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Banca de DEFESA: LUCIANA BARROS OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA BARROS OLIVEIRA
DATA: 30/12/2022
HORA: 15:00
LOCAL: WEB CONFERENCIA
TÍTULO:

BIOMARCADORES HISTOLÓGICOS E GENOTÓXICOS EM CARANGUEJO-UÇÁ Ucides cordatus (DECAPODA, OCYPODIDAE) PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS BAÍAS DE SÃO JOSÉ E DE SÃO MARCOS - MARANHÃO

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Crustáceos; Brânquias; Hepatopâncreas; Hemolinfa; Teste de micronúcleo.


PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

Os manguezais têm sofrido estresse ambiental com os impactos antrópicos. Com o biomonitoramento é possível analisar os danos causados pelos contaminantes existentes na biota. O uso de biomarcadores permite obter respostas sobre o estado de sanidade dos organismos que vivem em ambientes impactados. Este estudo, objetivou-se avaliar os biomarcadores histológicos e genotóxicos em U. cordatus para o monitoramento dos manguezais das Baías de São José (A1) e de São Marcos (A2), Maranhão. A coleta dos caranguejos machos, adultos, ocorreu no ano de 2021, na Ilha do Facão (A1), e na Comunidade do Coqueiro (A2). Paralelamente às coletas de U. cordatus, foram aferidos os parâmetros físico-químicos e determinados os elemento-traços na água. Na oportunidade, foi coletada amostra de sedimentos de cada área para análises de elemento-traços. Os dados biométricos, como o comprimento e a largura do cefalotórax (CC, LC - cm), comprimento e largura do própodo quelar (CPQ, LCQ - cm), comprimento e largura do dedo móvel (CDM, LDM - cm) e peso total (g). Para análise histológica foram 10 caranguejos de cada área. Para análise genotóxica foram coletados 5 espécimes de cada área. As amostras de brânquias e hepatopâncreas passaram pelos procedimentos de rotina de desidratação em uma série gradativa de álcool, diafanização em xilol, impregnação em parafina em estufa a 60o C e emblocamento. Cortes de 4 μm foram corados pelo método de Hematoxilina e Eosina. A hemolinfa pelo método do esfregaço para o teste de micronúcleo. Os parâmetros abióticos pH, O2 dissolvido e salinidade apresentaram valores maiores em A1 que A2. As análises dos metais traços em água apresentaram concentrações (Zn, Fe, Al, Mn) maiores em A2 que A1. As amostras de elemento-traços em sedimento mostraram maiores valores (Cr e Zn) em A1 em comparação com A2. As médias e os desvios-padrão dos dados biométricos indicaram que os caranguejos de A2 são significativamente menores e menos pesados (p < 0,05) que em A1. As lesões braquiais nos U. cordatus (deformação do canal marginal, rompimento de células pilastras, ruptura da cutícula, e necrose) em A2 foram mais frequentes que em A1. Em hepatopâncreas, a alteração histológica (necrose) nos caranguejos foi significativamente maior (p < 0,05) em A2 do que A1. As respostas genotóxicas no U. cordatus (célula picnótica) foram significativamente maiores (p < 0,05) em A2 em relação a A1. Os dados indicam que os caranguejos estão sofrendo alterações em decorrência do constante contato com agentes tóxicos existentes na Ilha do Facão (A1) e na Comunidade do Coqueiro (A2).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 7086 - DÉBORA MARTINS SILVA SANTOS
Externo à Instituição - LAÉRCIO DOS ANJOS BENJAMIN - UFV
Presidente(a) - 7323 - RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA
Notícia cadastrada em: 19/12/2022 14:23
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