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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA BARROS OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA BARROS OLIVEIRA
DATA: 16/08/2022
HORA: 10:00
LOCAL: WEB CONFERENCIA
TÍTULO:

BIOMARCADORES HISTOLÓGICOS E GENOTÓXICOS EM CARANGUEJO-UÇÁ Ucides cordatus (DECAPODA, OCYPODIDAE) PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL DE MANGUEZAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Crustáceos; Brânquias; Hepatopâncreas; Hemolinfa; Teste de micronúcleo.


PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

Os ecossistemas aquáticos têm sofrido estresse com os impactos antrópicos. Com o biomonitoramento é possível analisar as interações dos contaminantes existentes na biota. O uso de biomarcadores permite obter respostas sobre a qualidade dos organismos em ambientes impactados. Nesse estudo, objetivou-se avaliar os biomarcadores histológicos e genotóxicos em U. cordatus para o monitoramento dos manguezais das Baías de São José e de São Marcos, Maranhão. A coleta dos caranguejos machos, adultos, no período chuvoso de 2021, foi na Ilha do Facão (A1), Baía de São José e Comunidade do Coqueiro (A2), Baía de São Marcos. Paralelamente às coletas de U. cordatus, foram aferidos os parâmetros físico-químicos e análise de elementos traços da água. Foi coletada uma amostra de sedimentos de cada área para análises de metais traço. Os dados biométricos foram obtidos em 10 caranguejos em cada área, como o comprimento e a largura do cefalotórax (CC, LC - cm), comprimento e largura do própodo quelar (CPQ, LCQ - cm), comprimento e largura do dedo móvel (CDM, LDM - cm) e peso total (g). Para análise histológica foram 10 caranguejos de cada área. Para análise genotòxica foram coletados 5 espécimes de cada área. As amostras de brânquias e hepatopâncreas passaram por procedimento da técnica histológica padrão e a hemolinfa pelo método do esfregaço para o teste de micronúcleo. Os parâmetros abióticos pH, O2 dissolvido e a salinidade apresentaram valores maiores em A1 do que A2. As análises dos metais traços em água apresentaram concentrações (Zn, Fe, Al, Mn) maiores em A2 do que A1. As amostras de elementos traços em sedimento mostraram maiores valores (Cr e Zn) em A1 em comparação A2. As médias e o desvio-padrão dos dados biométricos indicaram que os caranguejos de A2 (p < 0,05) são significativamente menores e menos pesados do que A1. As lesões braquiais nos U. cordatus (deformação do canal marginal, rompimento de células pilastras, ruptura da cutícula, e necrose) em A2 foram mais frequentes que em A1, mas não houve diferença estatisticamente significativa. Em hepatopâncreas, a alteração histológica (necrose) nos caranguejos foi (p < 0,05) significativamente maior em A2 do que A1. As respostas genotóxicas no U. cordatus (célula picnótica) foi (p < 0,05) significativamente maior em A2 em relação A1. Os dados indicam que os caranguejos estão sofrendo alterações em decorrência do constante contato com agentes tóxicos existentes nas Baías de São José e de São Marcos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 7323 - RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA
Interno - 7086 - DÉBORA MARTINS SILVA SANTOS
Externo à Instituição - LAÉRCIO DOS ANJOS BENJAMIN - UFV
Notícia cadastrada em: 09/08/2022 14:42
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