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Banca de QUALIFICAÇÃO: LILIANE DO SOCORRO ALMEIDA ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILIANE DO SOCORRO ALMEIDA ALVES
DATA: 16/08/2022
HORA: 10:04
LOCAL: WEB CONFERENCIA
TÍTULO:

BIOMARCADORES HISTOLÓGICOS EM Ucides cordatus (CRUSTACEA, DECAPODA): MODELO PREDITIVO COMO SUBSÍDIO PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS PORTUÁRIAS NO MARANHÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Caranguejo. Biometria. Brânquias. Hepatopâncreas. Histopatologia


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

O complexo portuário localizado na baía de São Marcos em São Luís do Maranhão é um dos principais propulsores da economia do estado. Além da relevância econômica por abrigar o complexo portuário maranhense, na baía de São Marcos também encontram-se faixas de manguezais, importante zona ecológica, que em contrapartida é também altamente sensível a variações ambientais (naturais ou antropogênicas). Uma estratégia eficaz para avaliar o impacto ambiental nessa área é realizar a análise de alterações histológicas em Ucides cordatus, uma espécie nativa de manguezais, com importante papel ecológico e socioeconômico. Outra metodologia muito promissora em programas de monitoramento ambiental é a utilização de modelos preditivos baseados em biomarcadores. Assim objetivou-se com este estudo propor um modelo preditivo baseado em biomarcadores histológicos em Ucides cordatus que possa ser utilizado no monitoramento de áreas portuárias associadas a manguezais. Foram realizadas coletas na região do Coqueiro (área portuária) e na Ilha dos Caranguejos (APA da Baixada Maranhense), durante os períodos de estiagem e chuvoso nos anos de 2016 a 2019. Os procedimentos referentes à biometria e à histologia dos espécimes coletados foram realizados no Laboratório de Biomarcadores em Organismos Aquáticos (LABOAq) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Em relação a média dos parâmetros biométricos, comparando-se as duas áreas, não houveram grandes diferenciações se considerarmos o desvio padrão. Quanto a análise histológica das brânquias, a ocorrência de alterações nesse tecido foi maior nos espécimes coletados no Coqueiro, porém considerando-se que a Ilha dos Caranguejos faz parte de uma área de proteção ambiental, a ocorrência de alterações branquiais nos espécimes coletados nessa área, foi também expressiva.  O mesmo ocorreu em relação às alterações hepáticas, sendo que a diferença na ocorrência dessas alterações entre as áreas foi menor se comparado às alterações branquiais. Isso pode ser justificado pelo fato de o hepatopâncreas ser o órgão que mais bioacumula substâncias em crustáceos. Houveram correlações tanto positivas quanto negativas desses parâmetros em ambas as áreas e períodos sazonais, destacando-se a correlação negativa entre as alterações branquiais: ruptura das células pilastras, necrose e colapso lamelar. E também a correlação entre as alterações hepáticas lúmen anormal e células B vacuolizadas, que foram as duas alterações de maior ocorrência nos tecidos hepáticos analisados. Essas alterações podem comprometer tanto a estrutura quanto a função desses órgãos, que são dois dos tecidos mais importantes em crustáceos. ocorrência expressiva dessas alterações também na Ilha dos Caranguejos, que é uma área de proteção ambiental, pode ser justificada pelo fato de as duas áreas estarem localizadas na Baía de São Marcos, cuja contaminação já foi atestada em diversos estudos. As etapas seguintes da presente pesquisa envolvem análises para a representação do modelo preditivo baseado nos biomarcadores estudados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 572.806.577-53 - AUDALIO REBELO TORRES JUNIOR - UFMA
Interno - 027.177.753-23 - DÉBORA BATISTA PINHEIRO SOUSA - UFMA
Interno - 7323 - RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA
Externo ao Programa - 7328 - EWALDO EDER CARVALHO SANTANA
Notícia cadastrada em: 09/08/2022 14:11
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