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Banca de DEFESA: MANOEL CLEBER SAMPAIO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MANOEL CLEBER SAMPAIO SILVA
DATA: 25/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma virtual
TÍTULO:

SANIDADE DE TAMBATINGA (PISCES: CHARACIDAE) EM PISCICULTURAS
NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BAIXADA OCIDENTAL
MARANHENSE, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Qualidade da água. Diversidade fúngica. Pisciculturas. Alteração Hepática.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Este trabalho tem por objetivo avaliar a sanidade de Tambatinga em pisciculturas na Área de Proteção Ambiental da Baixada Ocidental Maranhense. Foram analisados os parâmetros físico-químicos da água e feitos testes microbiológicos para identificar o número mais provável (NMP) de coliformes totais e termotolerantes (E. coli). Foram coletados 40 espécimes de tambatinga, 20 em cada período, para aferição biométrica e peso. Além disso, houve retirada de fragmentos da pele, brânquias e fígado. Os fragmentos de pele e brâquias foram utilizados para isolamento de fungos em meio de cultura (BDA) e, posteriormente, foram confeccionadas lâminas para identificação de caracteres reprodutivos por microscopia óptica. Os fígados foram inclusos em formalina a 10%, por 24h, posteriormente, mantidos em alccol a 70%. O processamento e análise histológica do fígado seguiu protocolo descrito por Poleksic e Mitrovic-Tutundzic (1994), sendo o IAH classificado de acordo com tabela de severidade. Os resultados demonstraram diferenças significativas do comprimento total (CT) e peso (P) para os períodos seco e chuvoso. Os dados microbiológicos demonstraram que a água das quatro pisciculturas analisadas esteve dentro dos limites estabelecidos pelas resoluções CONAMA nº 357/2005 e 430/2011. Em relação aos parâmetros físico-químicos da água apenas a condutividade (F (1, 14) = 8,611; p = 0,011) e a temperatura tiveram diferenças consideráveis (F (1, 14) = 11,037; p = 0,005). Houve prevalência de leveduras (33%) e fungos dos gêneros Fusarium. (26%), Penicillium (21%) e Aspegillus (20%). A análise de diversidade fúngica demonstrou associações para sexo, Aspegillus sp. (X2=19,600; GL=1; P=0,001) e entre períodos, Penicillium sp. (X2=8,120; GL=1; P=0,004) e Fusarium sp. (X2=21,583; GL=1; P=0,01). As alterações hepáticas frequentes foram núcleo para periferia (NP), centro de melanomacrófagos (CMM), hiperemia (H), vacuolização (V), hemorragia (He), degeneração gordurosa (Dg) e esteatose. Esses resultados indicam que os peixes estão apresentando respostas biológicas a estressores presentes no local e pode ter relação direta com a presença de micotoxinas, manejo inadequado e a presença de contaminantes do meio ambiente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 1294750 - DÉBORA MARTINS SILVA SANTOS
Externo à Instituição - GILMAR SILVÉRIO DA SILVA - IFMA
Interno - 1835909 - ILKA MÁRCIA RIBEIRO DE SOUZA SERRA
Interno - 2718674 - NANCYLENI PINTO CHAVES BEZERRA
Externo ao Programa - 210000183 - TIAGO DE MORAES LENZ
Notícia cadastrada em: 24/02/2021 16:13
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