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Banca de DEFESA: EDERSON DOS SANTOS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDERSON DOS SANTOS COSTA
DATA: 29/07/2019
HORA: 15:00
LOCAL: CESC/UEMA
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO RENAL EM PESSOAS COM DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS ASSISTIDAS POR EQUIPES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE


PALAVRAS-CHAVES:

Insuficiência Renal Crônica; Doenças Cardiovasculares; Albuminúria; Taxa de Filtração Glomerular.


PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por perda importante da qualidade de vida, nos últimos anos, com aumento da expectativa de vida da população, têm sido responsáveis por alta morbimortalidade no globo. Dentre aquelas, está a Doença Renal Crônica (DRC), crescente problema de saúde pública, cujos agravos mais relacionados são a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus. De curso silencioso, seu diagnóstico tem sido formulado tardiamente, sendo necessário tratamento dispendioso, gerando altos custos aos serviços públicos de saúde e mudanças significativas do estilo de vida, daqueles com a DRC e de seus familiares. Desta forma, objetivou-se avaliar a prevalência de disfunção renal em pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e diabetes Mellitus assistidas por equipes da atenção primária à saúde. Estratificou-se o risco cardiovascular pelo Escore de Risco de Framingham, os pacientes classificados com alto risco cardiovascular tiveram avaliada a função renal, pela estimativa da taxa de filtração glomerular através da fórmula Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration, a estrutura renal, avaliada por meio da presença de albuminúria (albumina/creatinina urinária) e o prognóstico da DRC pela categoria de TFG e estratos de albuminúria. A amostra foi constituída por 289 voluntários, sendo 52,7% (157/298), classificados com baixo risco cardiovascular e risco alto, 40,6% (121/298). Destes, 24,8% (30/121) hipertensos, 21,5% (26/121) diabéticos e 53,7% (65/121) acometidos com os dois agravos. Na avaliação da função renal dos pacientes com alto risco cardiovascular na primeira análise, 91,7% (111/121), apresentou função renal normal ou alta, 7,5% (9/121) função ligeiramente diminuída e 0,8% (1/121) ligeira a moderadamente diminuída, ainda, a estrutura renal apontou 86,8% (105/121) normoalbuminúria. Identificou-se 13,2% (16/121) com indícios de acometimento renal, a prevalência de DRC foi de 7,4% (9/121) e 60,0% apresentaram o prognóstico risco moderado. Avaliação periódica da função renal é medida relevante em todas as pessoas sob o risco de doença renal, permitindo diagnóstico precoce, implementação de medidas protetivas de progressão da doença renal crônica e melhor prognóstico, reduzindo consideravelmente o número de pacientes submetidos a terapia renal substitutiva.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADÉLIA DALVA DA SILVA OLIVEIRA - UFPI
Interno - 1533819 - JOSENEIDE TEIXEIRA CÂMARA
Presidente - 1533744 - MARIA EDILEUZA SOARES MOURA
Notícia cadastrada em: 22/07/2019 09:13
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