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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSEANE CÁSSIA GALENO OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSEANE CÁSSIA GALENO OLIVEIRA
DATA: 30/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

DIVERSIDADE MOLECULAR DE Astyanax bimaculatus (LINNAEUS, 1758), EM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO MARANHÃO, NORDESTE DO BRASIL.


PALAVRAS-CHAVES:

DNA barcode, Delimitação de espécies, Peixes neotropicais.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
RESUMO:

Astyanax bimaculatus são pequenos caracídeos, conhecidos popularmente como piabas ou lambaris, pertencem a um complexo de espécies, englobando cerca de 18 táxons, caracterizados pela presença de uma mancha escura acima da linha lateral e outra preta alongada no pedúnculo caudal. A técnica DNA barcode permite a identificação de táxons, auxiliando metodologias tradicionais, possibilitando uma maior compreensão da ictiofauna. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo identificar amostras de A. bimaculatus de bacias hidrográficas maranhenses via código de barras de DNA e determinar os índices de diversidade molecular, utilizando o gene mitocondrial Citocromo c Oxidase subunidade I - COI. Os espécimes utilizados foram coletados, fotografados, identificados e retirado o tecido muscular, para ser utilizado nas técnicas moleculares: extração de DNA, amplificação do gene COI via PCR e sequenciamento. As sequências obtidas foram analisadas nos softwares: BioEdit, Mega X, DnaSP, NETWORK, Arlequim, jModelTest, BEAST, FigTree, RaxML e Inkscape. Para delimitação das Unidades Taxonômicas Operacionais (OTU’s), utilizou-se os modelos ABGD, ASAP, GMYC e PTP. As sequências foram plotadas na plataforma BOLD Systems para confirmar a identificação morfológica. Adicionou-se ao banco de dados 42 sequências de A. bimaculatus disponíveis no Genbank das bacias dos Rios Xingu, Amazonas, Parnaíba, Paraguai, São Francisco, Aricá-Mirim, Rio Prata e Tocantins. Um total de 80 sequências foram analisadas e obteve-se um fragmento de 636 pares de bases (pb), com 509 sítios conservados e 127 sítios variáveis e a formação de 26 haplótipos, com diversidade haplotípica de h = 0,8972 e nucleotídica de π = 0,0511. A rede haplotípica gerou sete haplogrupos com divergência genética intraespecífica variando de 0,2 a 1,3%, separando as populações maranhenses das demais bacias analisadas, corroborando com a árvore de Inferência Bayesiana (BI) que as agrupou em um único clado. Nas análises de delimitação, os modelos ABGD, ASAP e PTP foram os que melhor subdividiram as populações, demonstrando o mesmo padrão formando sete OTU’s, diferindo do GMYC que formou dez OTU’s. A AMOVA indicou maior variação entre os grupos, com altos valores de Fst. Nossos resultados confirmam a ocorrência de uma OTU exclusiva para bacias hidrográficas maranhenses, não havendo compartilhamento com outras, contribuindo para o melhor entendimento da diversidade do complexo A. bimaculatus.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 6443 - ELMARY DA COSTA FRAGA
Externo à Instituição - LUIS FERNANDO DA SILVA RODRIGUES-FILHO - UFRA
Interno - 6445 - MARIA CLAUDENE BARROS
Notícia cadastrada em: 26/08/2022 11:52
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