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MOLIBDÊNIO APLICADO NA FOLHAGEM AUMENTA O CONTEÚDO DO MICRONUTRIENTE NAS SEMENTES OBTIDAS NA PRIMEIRA COLHEITA
Vigna unguiculata; teor de molibdênio na semente; produtividade.
O feijão-caupi contribui para a segurança alimentar e a economia agrícola Maranhense. A fim de produzir sementes de alta qualidade, as sementes de feijão-caupi colhidas da primeira colheita podem acumular mais molibdênio (Mo) na semente que as sementes colhidas da segunda colheita. No entanto, no processo de produção da semente, esse conteúdo pode variar de uma colheita para outra. Nosso objetivo foi testar a hipótese que as sementes de feijão-caupi originadas da primeira colheita podem acumular mais Mo na semente em comparação às da segunda colheita. Foram realizados dois ensaios em campo em São Luís: um em 2022 e outro em 2023. Foram aplicados cinco níveis de Mo (0, 50, 100, 200 ou 400 g ha-1 de Mo) na folhagem, na forma de molibdato de sódio (Na2MoO4.2H2O). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O conteúdo de Mo das sementes colhidas da primeira colheita foi 10,6% maior que o conteúdo de Mo das sementes obtidas da segunda colheita. O conteúdo de Mo das sementes colhidas da primeira colheita foi 10,6% maior que o conteúdo de Mo das sementes obtidas da segunda colheita. A produtividade média foi de 1.056 ± 52 kg ha-1 no ensaio de 2022 e de 1.220 ± 32 kg ha-1 no ensaio de 2023. As plantas que receberam os níveis de 100, 200 e 400 g ha-1 de Mo produziram 36,1% mais sementes que as plantas que não receberam Mo na folhagem. Logo, nossos resultados mostram que o Mo acumula mais nas sementes de feijão-caupi da primeira colheita comparado com o Mo na semente da segunda colheita. Esses resultados podem melhorar o sistema de produção de sementes de feijão-caupi para o agricultor familiar, onde as sementes da primeira colheita podem ser destinadas ao cultivo e as da segunda colheita podem ser destinadas à alimentação.