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“Perfil de expressão dos genes de MHC e Toll na placenta de camundongos experimentalmente infectadas com Toxoplasma gondii”.
toxoplasmose, gestação, imunologia.
RESUMO
As falhas na concepção como aborto, morte fetal, presença de fetos natimorto e defeitos congênitos podem estar associados a agentes infecciosos e não-infecciosos. Entre as causas infecciosas, o Toxoplasma gondii é apontado como um dos principais responsáveis por abortamento em animais e seres humanos. Devido ao importante papel da placenta na prevenção de doença e proteção ao feto, o conhecimento da cinética de resposta desta estrutura durante a infecção por T. gondii é crucial para a compreensão das perdas consequentes na toxoplasmose congênita. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi avaliar e determinar o perfil de expressão dos genes de MHC I clássico e não clássico e TLR 2 e 4 na placenta de camundongos fêmeas experimentalmente infectadas por Toxoplasma gondii. Foram realizados 18 ciclos de acasalamento, totalizando 137 fêmeas acasaladas, no entanto, somente 34 (24,81%) fêmeas emprenharam. As fêmeas foram infectadas com 20 cistos da cepa ME-49 de T. gondii, durante os três terços gestacionais. As 25 (73,56%) fêmeas prenhes que mantiveram a gestação foram divididas em quatro grupos: 8 fêmeas prenhes não infectadas (grupo controle); 8 fêmeas prenhes infectadas no primeiro terço de gestação; 4 fêmeas prenhes infectadas no segundo terço de gestação; e 5 fêmeas prenhes infectadas no terceiro terço gestacional. Durante o experimento não houve perda de animais pela infecção aguda por T. gondii, no entanto, foi possível observar 9 (26,47%) fêmeas parindo antes dos 21 dias de gestação, período médio de gestação descrito na literatura para esta espécie.
Palavras-chave: toxoplasmose, gestação, imunologia.