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Banca de DEFESA: VITOR EMANUEL SOUSA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VITOR EMANUEL SOUSA DA SILVA
DATA: 29/04/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Plataforma teams
TÍTULO:

PROSPECÇÃO DE POTENCIAL LARVICIDA E CITOGENÉTICA DO EXTRATO ETANÓLICO FOLIAR DE Turnera subulata PARA O CONTROLE BIOLÓGICO DE Aedes aegypti E Aedes albopictus


PALAVRAS-CHAVES:

SAÚDE PÚBLICA, EXTRATO VEGETAL, ARBOVIRORES.


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Doenças como a febre amarela, dengue, vírus Zika e Chikungunya são tidas como um dos principais problemas de saúde pública mundial. Tais enfermidades são de caráter infeccioso e possuem como causa um arbovírus, sendo transmitidas por insetos da família Culicidae. Dentro os espécimes pertencentes a esta família, destacam-se o Aedes aegypti Linnaeus, 1762, e o Aedes albopicus Skuse, 1894, sendo os principais vetores. O A. aegypti é um vetor de hábitos antropofílicos, com capacidade de propagação em distintos tipos de criadouros. Além disso, sua característica de oviposição possui relação direta com os hábitos de armazenamento de água da população. Já o A. albopictus é tido como o principal transmissor da dengue, febre amarela urbana e silvestre e encefalite em países localizados no continente asiático, de onde é oriundo. Entretanto, possui uma extensa disseminação geográfica. O principal foco da grande maioria dos programas de controle é diminuir a densidade populacional do vetor, utilizando-se de técnicas que tem como finalidade a eliminação ou controle dos criadouros do mosquito. Estas técnicas são o controle químico, a utilização de agentes biológicos, dentre outros. Assim, no ano de 2012, a OMS lançou a estratégia global para a prevenção e controle do vetor, visando meios menos degradante ao meio ambiente, Deste modo, em busca de melhores alternativas para o controle do A. aegypti e A. albopictus a fim de menor impacto ambiental e à saúde humana, diversos estudos vêm sendo desenvolvidos com o uso da prospecção química de plantas medicinais. Dentre as plantas medicinais destacam-se as da família Turneraceae com uma vasta distribuição, principalmente localizada nas regiões tropicais e subtropicais, Sendo as espécies de Turnera são bastante conhecidas no Nordeste brasileiro e empregadas na medicina popular. A presente pesquisa tem como objetivo analisar o potencial Larvicida do extrato etanólico foliar da espécie de Turnera subulata Smith, 1817 (Turneraceae) frente a formas larvais de Aedes aegypti e Aedes albopictus, como prospecção de produto alternativo no controle destes vetores. Trata-se de uma pesquisa do tipo experimental analítica prospectiva utilizando o extrato etanólico de Turnera subulata como potencial Larvicida para o controle biológico de Aedes aegypti e Aedes albopictus. O rendimento do extrato de T. subulata foi de 10% em relação ao peso das folhas secas (2100 g). Esse percentual é semelhante aos descritos na literatura, onde extratos, utilizando etanol como solvente, apresentam uma boa proporção da relação solvente e extrato, e uma grande quantidade de compostos secundários bioativos, De acordo com os dados evidenciados, o extrato bruto etanólico de T. subulata possui uma diversidade de compostos bioativos, sendo estes: Saponinas, Taninos, Flavonoides, Alcaloides e Esteroides, Nos bioensaios realizados com o extrato etanólico foliar de T. subulata frente às larvas de A. aegypti e A. albopictus foram identificadas atividade em todas as concentrações do extrato em todos os intervalos de exposição realizados nos experimentos, é digno de destaque que a concentração 0,004 g/ml, sendo a concentração que apresentou uma atividade significativa proporcional ao controle positivo. No teste citogeneticos foi observado a presença da ação citotóxica, através do aumento dos índices mitóticos e redução do crescimento das raízes, contudo, nas análises dos tratamento demonstraram uma ausência de mutagenicidade e genotoxicidade nas concentrações testadas em A. cepa. No entanto, foi observada uma tendência de aumento das aberrações cromossômicas com o aumento da concentração do extrato. Portanto, o extrato etanólico de Turnera subulata demonstrou atividade larvicida significativa, estando equiparado aos compostos químicos sintéticos que comumente são utilizados para o controle larvicida de destas espécies, além de uma grande variedade de compostos químicos secundários bioativos. Além disso, demonstrar ser ausente de
atividade mutagênica e genotóxica, contudo, apresenta uma ação citotóxica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 7212 - ANA CARLA MARQUES DA COSTA
Presidente(a) - 7403 - ELIANA CAMPELO LAGO
Interno - 7217 - JOSENEIDE TEIXEIRA CÂMARA
Notícia cadastrada em: 25/04/2024 14:25
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