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Banca de DEFESA: KAREN ALESSANDRA SOUSA CASTRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAREN ALESSANDRA SOUSA CASTRO
DATA: 27/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE REUNIÃO DO PPGA
TÍTULO:

Efeitos da densidade de plantas no enriquecimento dos grãos do feijãomungo-verde com zinco


PALAVRAS-CHAVES:

Vigna radiata L, espaçamento entre plantas, biofortificação com Zn.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O feijão é uma das leguminosas mais consumidas do mundo e podem ser alternativas para os agricultores familiares do Maranhão, como a cultura do feijãomungo-verde (Vigna radiata L.). Por ser uma cultura pouco conhecida no Maranhão, deve-se investir em alternativas para maximizar o rendimento por unidade de área, através da aplicação de tecnologias e práticas de gestão apropriadas ao cultivo da espécie. Nossa hipótese é que o aumento da densidade de plantas e a aplicação de zinco (Zn) no sulco de plantio e na folhagem de feijão-mungo-verde aumenta o teor de Zn nos grãos e a produtividade. Nosso objetivo foi avaliar os efeitos combinados das densidades de plantas e níveis de Zn aplicados no sulco de plantio e na folhagem sobre a produtividade de grãos e o enriquecimento dos grãos de feijão-mungo-verde com Zn. Foram conduzidos dois ensaios em campo, um em São Luís/ Ma e outro em Chapadinha/ Ma. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial (4 x 2): densidades de plantas (8, 12, 16 ou 20 plantas/m), e dois níveis de Zn aplicado no sulco de plantio e na folhagem (0 ou 9 kg/ha de Zn). Foi usado o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Foi utilizado a cultivar Camaleão. Foram analisados a emergência, estande inicial, início do florescimento, aparecimento da primeira vagem madura, altura da planta, índice de área foliar, massa da parte aérea seca, massa da raiz seca, massa da planta seca, teor de N nas folhas, produtividade de grãos, índice de colheita e teor de Zn nos grãos. A média do teor de Zn nos grãos das plantas que receberam Zn foi 17% maior que a média do teor de Zn nos grãos das plantas que não receberam Zn. Com Zn, as densidades de plantas não influenciaram a produtividade (média = 926 kg ha-1 ). Sem Zn, a média da produtividade nas densidades de 12 e 16 plantas/m foi 31,7% maior que a média da produtividade na densidade de 8 plantas/m. Na densidade de 8 plantas/m, o Zn aumentou a produtividade em 18,6% em relação ao controle. Nossos resultados sugerem que, em cultivo de feijãomungo-verde no Maranhão, a aplicação de 9 kg/ha de Zn aplicado no solo e folhagem é suficiente para enriquecer os grãos com Zn, independente da densidade de plantas. Para maximizar a produtividade de grãos de feijão-mungo-verde, nossos resultados sugerem que os agricultores podem utilizar a densidade de 8 plantas/m com a adubação de Zn no solo e na folha ou utilizar as densidades de 12 e 16 plantas/m sem a adubação com Zn.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISTINA SILVA CARVALHO - IEMA
Presidente(a) - 840508 - HEDER BRAUN
Externo à Instituição - JOAO BATISTA ZONTA - EMBRAPA
Externo à Instituição - MARILÉIA BARROS FURTADO - UFMA
Interno - 210.611.576-87 - ROGERIO FARIA VIEIRA - UFV
Notícia cadastrada em: 14/03/2024 09:31
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