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Banca de DEFESA: RAABE ALVES SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAABE ALVES SOUZA
DATA: 30/07/2021
HORA: 08:00
LOCAL: ON-LINE
TÍTULO:

Desempenho do Sistema Agrossilvipastoril Sob Adubação Nitrogenada.


PALAVRAS-CHAVES:

Análise econômica, Eucalipto, Marandu, Nitogênio.


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A pecuaria brasileira é composta de sistemas de produção em pastagem, em sua grande maioria, são caracterizados pelo baixo uso de inovações tecnológicas, comprometendo assim, a sua produtividade e lucratividade. Objetivou-se neste estudo avaliar o desempenho do sistema agrossivilpatoril sob adubação nitrogenada por meio daprodução de forragem, composição química, desempenho animal, ,estoque de carbono nas árvores e a viabilidade econômica. A pesquisa desenvolveu-se nos anos de 2019 e 2020 na Unidade de Referência Tecnológica (URT) de Integração Lavoura Pecuária Flotesta (ILPF) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), unidade Cocais, localizada no município de Pindaré-Mirim/MA, Brasil. A área experimental possui aproximadamente 3,0 ha, estabelecida em pastagem de Urochloa brizantha cv Marandu, formada em consórcio com milho (Zea mays L.) e eucalipto (Eucalyptus ssp.). Dividida igualmente em três blocos, cada bloco com área de 1 ha que foram subdivididos em quatro piquetes de aproximadamente 0,250 ha. Cada piquete correspondeu a um tratamento: (I) controle, sem adubação nitrogenada; (II) aplicação de 100 kg/ha/ano de nitrogênio (N), (III) aplicação de 200kg/ha/ano de N; (IV) aplicação de 400 kg/ha/ano de N. As adubações com uréia foram parceladas em quatro doses iguais durante o período chuvoso, nos meses de maio, junho, julho e agosto de 2019 e no ano de 2020, nos meses de abril, maio, junho e julho, distribuído manualmente a lanço. O método de pastejo foi lotação contínua, com carga variável. Os novilhos anelorados utilizados possuíam peso médio de 180 kg, sendo dois animais “tersters” que permaneceram fixos nas parcelas, e um número variável de animais de “ajuste” de acordo com a oferta de forragem que era ajustada a cada 28 dias, juntamente com a pesagem dos animais para avaliar o desempenho. As avaliações do marandu foram analisados nos meses de outrubro, novembro e dezembro de 2019 e nos meses de janeiro, fevereiro, junho, julho, agosto e setembro de 2020, onde obteve a Massa Total de Forragem (MST), porcentagem de forragem verde e senescente. Na composição química foi determinado Matéria Seca (MS), Cinzas (CIN), Proteína bruta (PB) e Fibra em Detergente Neutro (FDN). No animal foram mensurados Ganho Médio Diário de Peso (GMD), Ganho Médio Diário por Área (GMA) e Taxa de Lotação (TL). No componente arbóreo foram selecionadas 10 árvores por piquete, para a determinação diâmetro na altura do peito (DAP) dos fustes, diâmetro na base (DB), e uma árvore para estimativa de biomassa aérea total, fração (folhas e fuste), volume de plantas (V), Teores de Cinzas e Carbono (C). Na avaliação economica foi realizado o cálculo do custo de produção, composto por: Custo Operacional Efetivo (COE); Custo Operacional Total (COT); e, Custo Total (CT). Como medida de resultado econômico foi realizado os seguintes cálculos: Renda Bruta (RB); Margem Bruta (MB); Margem Líquida (ML); Renda Líquida (RL); e, Ponto de Nivelamento (PN). E os indicadores econômicos: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Relação Benefício Custo (RBC). O maior valor de massa de forragem verde seca foi observado em janeiro com média de 9,9 ton/ha e menor nos meses de julho e agosto com média de 2,0 ton/ha. Não houve diferença estatística (P>0,005) entre adubação nitrogenada e produção de massa de forragem, assim como para o GMD (maior ganho no mes de janeiro com 0,61 kg UA-1 dia-1) e GMA (maior ganho em janeiro de 2020 com 3,5 kg UA-1 dia-1). As TL foram de 4,2, 4,09, 4,07 e 3,87 UA/ha, nos tratamentos 0, 100, 200 e 400 N kg/ha/ano. Os maiores teores de PB foram encontrados no tratamento de 200 e 400 kg N/ha/ano para a forragem verde (14,07 e 14,48g/g N) e para a forragem seca (10,56 e 10, 45 g/g N, respectivamente).Os maiores teores de CIN foram nas doses de 100 kg N/ha/ano (14,44%) e 400 kg N/ha/ano (14,55%) na forragem senescente e na forragem verde o melhores teores foram nas doses de 200 kg N/ha/ano (14,72%) e 400 kg N/ha/ano (14,88%). FDN foi maior no 400 kg N/ha/ano (64,28%). A dose que apresentou valor máximo de viabilidade econômica foi a de 100 kg de N/ha/ano. apresentando melhores valores para VPL considerando a TMA de 19%, 27% e 40%; de TIR com 103,59% e de RBC de R$ 2,04.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 2217388 - LUCIANO CAVALCANTE MUNIZ
Externo à Instituição - JOAQUIM BEZERRA COSTA - EMBRAPA
Externo à Instituição - ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO - UFRPE
Notícia cadastrada em: 28/07/2021 15:51
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