POTENCIAL FISIOLÓGICO DE GENÓTIPOS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS EM CONDIÇÕES DE DÉFICIT DE NITROGÊNIO
Adubação nitrogenada; Ecofisiologia; Melhoramento; Oryza sativa L.
No Maranhão, o arroz é cultivado em praticamente todos os municípios, predomina o ecossistema de terras altas, porém o seu rendimento em relação ao arroz de terras baixas é muito mais baixo. O nitrogênio é o macronutriente que limita a produção de arroz de terras altas. Portanto, o objetivo deste trabalho será avaliar o potencial fisiológico de genótipos de arroz de terras altas em condições de déficit de nitrogênio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos plásticos com 10 kg de solo em cada. O substrato utilizado foi proveniente do solo da Fazenda Escola da Universidade Estadual do Maranhão. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados com esquema fatorial 8x2 com três repetições, sendo que os tratamentos foram constituídos de dois níveis de N, ou seja, sem aplicação de N (baixa) e uma aplicação de 800 mg N kg-1 (alto) de solo, utilizando ureia e 8 genótipos de arroz de terras altas. As avaliações foram feitas aos 51, 80 e 100 dias após o plantio quando determinou-se os parâmetros das trocas gasosas, da eficiência fotoquímica e, o índice SPAD. Na maturação fisiológica, foi determinada a produtividade de grãos. De maneira geral, a deficiência de nitrogênio não afetou significativamente as variáveis fisiológicas avaliadas e consequentemente a produção. Mas isoladamente os genótipos G2, G4, G5 e G6 sem nitrogênio tiveram resultados que ajudam na obtenção de produtividade satisfatória em ambientes com déficit de nitrogênio.