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Banca de DEFESA: MILLENA CRISTINA SILVA PORTELA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILLENA CRISTINA SILVA PORTELA
DATA: 13/05/2024
HORA: 15:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

FICÇÕES DE PODER E EXISTÊNCIA: a ficção especulativa em ascensão, narrativas de futuros pretos e uma análise de “A Quinta Estação” de N.K Jemisin e “O Último Ancestral” de Ale Santos


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura. Afrofuturismo. Ficção Científica. Ficção Especulativa. Narrativa. N K. Jemisin. Ale Santos.


PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

A criação de ficções é uma prática que acompanha os seres humanos desde o início de sua jornada. A partir dela foram criados vetores que regem a sociedade até os dias de hoje. A literatura, por sua vez, pode ser descrita como a arte de criar e contar histórias e, por diversas vezes, pode ser a materialização da ficção. Esse maravilhoso movimento que a literatura faz acaba por inspirar a composição de gêneros, subgêneros e narrativas que estremecem e, por vezes, subvertem as noções cristalizadas do que é, como e para quem se produz a arte literária. A Ficção Especulativa, gênero que tem como característica principal a especulação do passado, do presente e do futuro por meio de narrativas literárias criativas é um dos exemplos desse processo. A Ficção Especulativa é um fenômeno em ascensão, pois viabiliza a existência de obras que desafiam as regras
do que vem sendo produzido até então pelos gêneros e subgêneros literários especulativos, como é o caso da Ficção Científica. Assim, a Ficção Especulativa, por sua natureza diversa e abrangente, abre espaço para produções e vozes nunca ou poucas vezes consideradas, a exemplo narrativas especulativas pretas, a utopia preta e o Afrofuturismo, que surge como uma resposta à carência de autores pretos e suas obras na Ficção Científica. O Afrofuturismo é um movimento de contestação e transformação, seu propósito maior é a produção de imagens e narrativas criadas e protagonizadas por pessoas pretas. Tal exercício é fundamental e necessário quando consideramos os efeitos violentos que o sequestro do Atlântico causou nos sujeitos em diáspora. A concepção de narrativas de esperança, de passado e de futuro para sujeitos que vivem em constante ameaça de genocídio configura uma das mais subversivas estéticas encontradas na contemporaneidade e uma das mais populares, se levarmos em consideração nomes e produções de sucesso como o longa Pantera Negra (2018), a obra cinematográfica Medida Provisória (2021), dirigido por Lázaro Ramos, e a produção audiovisual Black is King (2020), de Beyoncé. O Afrofuturismo, principalmente nos últimos anos, tem representado um marco cultural importantíssimo para a contemporaneidade. Portanto, este trabalho tem como objetivo compreender os fatores que configuram a emergência de narrativas de futuros de perspectivas pretas e suas influências na construção de um possível novo movimento artístico-literário. Para tal, buscamos empreender uma análise literária das obras A Quinta Estação, de N.K Jemisin e O Último Ancestral, de Ale Santos, com o fim de mapear as características e particularidades desse gênero em ascensão.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLAUDIA LETICIA GONÇALVES MOARES - UFMA
Interno - 844842 - EMANOEL CESAR PIRES DE ASSIS
Presidente(a) - 562.536.643-87 - MARIA ARACY BONFIM SERRA PINTO - UFMA
Notícia cadastrada em: 03/05/2024 18:08
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