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Banca de DEFESA: THAYRLAN SILVA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYRLAN SILVA SOUZA
DATA: 20/03/2024
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE MULTIMÍDIA
TÍTULO:

 

VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PINDARÉ – MA


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

Vulnerabilidade; Bacia Hidrográfica; rio Pindaré.


PÁGINAS: 168
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A presente pesquisa visa analisar a vulnerabilidade ambiental na bacia hidrográfica do rio Pindaré – MA, considerando o uso e cobertura da terra na mesma entre os anos de 1991 a 2021. Para alcançar o objetivo proposto, realizou-se pesquisa bibliográfica; seleção de bases cartográficas; aplicação de técnicas de geoprocessamento para a produção de mapas temáticos, onde se utilizou da escala de 1:250.000; e a utilização do Sistema de Informações Geográficas QGIS. Como caminho metodológico, recorreu-se a Crepani et. al. (2001) para a obtenção dos fatores de vulnerabilidade, onde se avaliaram os diferentes graus de vulnerabilidade predominantes na bacia hidrográfica do rio Pindaré, a partir de três tipos de meios tidos como unidades ambientais, sendo eles: meios estáveis, nos quais prevalece a pedogênese; meios intergrades, nos quais há equilíbrio entre pedogênese e morfogênese; e os fortemente instáveis, nos quais predomina a morfogênese. Os resultados finais permitiram identificar que quanto aos aspectos estáveis da bacia hidrográfica do rio Pindaré, os cursos de água e as áreas localizadas na parte sul da bacia, onde identificou-se solos bem desenvolvidos, com a presença de cobertura vegetal remanecente, baixa taxa de energia potencial erosiva do relevo, além de, em maioria, níveis estáveis de intensidade pluviométrica, correspondem a ambientes com ocorrência do processo de pedogênese. Quanto as unidades de paisagem consideradas vulneráveis, encontrou-se a norte da bacia a maior predominância, com a presença das unidades litoestratigráficas Depósitos Aluvionares, Depósitos de Pantanos e Mangues e os Depósitos Flúvio-lagunares, caracterizando, além da presença de solos pouco desenvolvidos, também um intenso processo de retenção de água e dificuldades no escoamento superficial, como as múltiplas classes de plintossolo. Nas áreas centrais da bacia identificou-se grandes níveis de energia potencial erosiva do relevo, em relação a declividade e dissecações horizontais e verticais, além de altas variações de intensidade pluviométrica no ano de 1991. Além disso, o uso e cobertura da terra montrou-se intenso nessas regiões, com abrangência principalmente da pastagem e monoculturas, em prejuízo a cobertura vegetal natural. Por fim a bacia hidrográfica do rio Pindaré apresentou múltiplos processo de modificação de suas unidades de paisagem, sendo essas mais estáveis ao sul, intergrade no centro e vulnerável ao norte. Tal informação fomenta-se em vista do crescente processo de desenvolvimento agropecuário e urbano na região nos últimos trinta anos, além do uso desenfreado dos recursos naturais e supressão da vegetação, atividades essas que contribuem para o crescente estado de vulnerabilidade ambiental da área, propiciando cada vez mais cenários de eventos catastróficos para as características ambientais da bacia hidrográfica do rio Pindaré.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 6913 - LUIZ CARLOS ARAUJO DOS SANTOS
Interno - 363.041.178-92 - MELINA FUSHIMI - UNESP
Externo à Instituição - NEISE MARE DE SOUZA ALVES - UFS
Notícia cadastrada em: 07/03/2024 17:31
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