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Banca de DEFESA: MARCOS VINICIUS LIMA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS VINICIUS LIMA DE SOUSA
DATA: 27/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE METODOLOGIAS ATIVAS
TÍTULO:

CONFLITOS DE USO E COBERTURA DA TERRA NA AMAZÔNIA MARANHENSE: uma análise multitemporal de 1985 a 2020

 


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia maranhense. Uso e cobertura da terra. Conflitos


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Este trabalho tem como área de estudo a Amazônia maranhense, que vem sofrendo um processo de degradação ambiental causado pela extração de madeira, corte raso, abertura de áreas agrícolas, implantação de pastagem e reflorestamento, como a monocultura do eucalipto. O objetivo geral deste estudo é compreender os conflitos de uso e cobertura da terra na Amazônia Maranhense durante os anos de 1985 a 2020, identificando as informações espaciais de uso e cobertura da terra disponíveis no MapBiomas (Coleção 7) durante os anos de 1985, 1990, 1995, 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020. Além disso, o estudo visa analisar os principais amparos legais que tratam sobre as áreas de proteção ambiental e a destinação de uso da terra vigentes na Amazônia Maranhense e realizar um estudo de caso com o objetivo de avaliar a eficácia das unidades de proteção em duas regiões de planejamento contidas na Amazônia maranhense. A metodologia adotada envolveu abordagens qualitativas e quantitativas, fundamentais no levantamento dos dados, através do uso das geotecnologias, sensoriamento remoto, Análise de covariância (ANCOVAS) e referencial bibliográfico. Os resultados mostraram que a principal dinâmica de uso e cobertura da terra na região se trata da mudança da classe Formação Florestal para a Pastagem. A Formação Florestal é a cobertura vegetal nativa da região e vem apresentando declínio durante os anos estudados, possuindo sua pior porcentagem em 2015, ano em que pela primeira vez se tornou inferior à Pastagem. Em contrapartida, a classe Pastagem tem apresentado crescimento em todos os anos estudados. Além disso, a análise dos instrumentos legais de proteção ambiental revelou que, embora existam leis e normas que visem conservar a biodiversidade e os recursos naturais na Amazônia Maranhense, a efetividade dessas medidas muitas vezes é desafiada pela falta de fiscalização adequada, ausência de planejamento integrado e conflitos de interesses entre diferentes setores. Como é o caso das regiões de planejamento do Baixo Munim e do Pindaré, duas áreas contidas na Amazônia maranhense que apresentam graus de proteção distintos. Os resultados mostraram que enquanto a região do Baixo Munim não apresentou grandes variações percentuais nas classes de uso da terra ao longo dos anos graças ao seu grau de proteção elevado (91,3%), a região de Pindaré, que possui um grau baixo de proteção, apresentou diminuição da formação florestal devido ao aumento de pastagens.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 814582 - JOSE FERNANDO RODRIGUES BEZERRA
Externo à Instituição - LINDON FONSECA MATIAS - UNICAMP
Presidente(a) - 867090 - SILAS NOGUEIRA DE MELO
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 14:13
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