Fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana na sub-bacia hidrográfica do riacho do Angelim, São Luís – MA
Fragilidade Ambiental do relevo. Apropriação do relevo. Processos geomorfológicos. Morfodinâmica
O presente trabalho tem por objetivo analisar a fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana na sub-bacia hidrográfica do riacho do Angelim; a área em questão apresenta 4,34 km² em sua dimensão areal. O ser humano atua de forma significativa e predatória na descaracterização da paisagem o que resulta na interferência da morfodinâmica, uma vez que o relevo é ocupado sem estudos prévios junto a fragilidade do ambiente, o que resulta na intensificação dos processos, estabelecendo uma relação de causa e efeito. Para alcance do objetivo proposto foram realizados levantamentos cartográficos e bibliográficos, organização do ambiente de trabalho, trabalhos de campo e mapeamento temático (hipsometria, declividade, formas do terreno, comparação da drenagem, classificação dos canais, unidades de relevo, uso e cobertura da terra; e conflitos de uso). Neste relatório considerou-se os aspectos geoambientais da área para discussão, uma vez que subsidiarão a elaboração do mapeamento da fragilidade ambiental. Para análise da fragilidade ambiental será considerado o relevo, pois é sobre ele que os seres humanos fixam moradias, resultando na sua descaracterização. A área objeto de estudo apresenta cerca de 70,9% de área urbanizada, sendo 13,8% estão dispostos ao decorrer dos canais fluviais; foram realizadas significativas alterações nos elementos ambientais, pois há ocupações nas proximidades, dentro e sobre os canais fluviais, assim como lançamentos de efluentes e disposição de resíduos sólidos em áreas inapropriadas. Os tabuleiros e colinas esparsas encontram-se intensamente ocupadas e impermeabilizadas; a forma do terreno planar retilínea destaca-se na área, com fluxo do tipo de transição.