ANÁLISE DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE ROSÁRIO, AXIXÁ E ICATU – MA, POR GEOPROCESSAMENTO
Paisagem. Geoprocessamento. Álgebra de Mapas.
A paisagem no contexto geográfico tem papel fundamental para a distribuição de populações e para o uso do espaço, consequentemente os estudos que buscam a compreensão das unidades que a compõem tem-se tornado cada vez mais indispensáveis, especialmente para gerir o uso sustentável do ambiente a que está atrelada. Os municípios de Rosário, Axixá e Icatu fazem frente à baía de São José compondo sua margem direita onde deságuam três importantes rios, dentre os quais se destaca o rio Itapecuru tanto pelo seu porte quanto pela sua importância socioeconômica uma vez que é a principal fonte de abastecimento de água para a capital do Maranhão e outros municípios no entorno. Em vista dessa carência, a presente pesquisa teve o objetivo, fazer uma análise das unidades de paisagem através do uso de geoprocessamento, utilizando para isso a técnica de álgebra de mapas. A partir do uso das metodologias convencionais foi indispensável o desenvolvimento de uma proposta metodológica apropriada que atendesse a expectativa do trabalho quando a clareza e objetividade dos resultados, visto que os autores percursores da álgebra de mapas como os russos Isachenko e Reznikov (1996) e os cubanos Puebla et Al. (2009) e Chávez & Puebla (2013) trazem em suas propostas muita subjetividade. Através da metodologia então desenvolvida foi feita a caracterização Geológica, Geomorfológica, Vegetacional e de Declividade considerando a relação do meio com a proximidade da linha de costa. Na sequência sobrepôs os planos de informação correspondentes a cada aspecto geográfico citado aplicando-se a álgebra de mapas através do programa ArcGis 10.2 (licença EFL 999703439), da qual obteve-se um total de 10 Unidades de Paisagem discutidas de acordo com seus aspectos tipológicos e seu uso e cobertura. Nesse sentido, a metodologia desenvolvida mostrou-se muito eficiente quanto a clareza no processo de cruzamento dos dados na álgebra e suas representações no mapa final. Os resultados apontados pela metodologia puderam ser validados através do shape de geologia da CPRM considerado mais atual do que o do IBGE que fora utilizado na álgebra e da verdade de campo.