News

Banca de QUALIFICAÇÃO: JEAN CARLOS LOUZEIRO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEAN CARLOS LOUZEIRO DOS SANTOS
DATA: 05/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DO PPGeo
TÍTULO:

DO BATER DOS PANOS À SIRENE ESCOLAR: Uma análise do bairro Anil à luz do lugar como tecido sociocultural


PALAVRAS-CHAVES:

São Luís. Fábrica de Tecidos. Bairro Anil; Refuncionalização Lugar.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

No contexto de atividades econômicas ligadas à industrialização brasileira no final do século XIX, o Estado do Maranhão, seguindo tal processo, passava por transformações espaciais relevantes. São Luís é a cidade que mais sentiu tais efeitos, tendo forte crescimento por conta da instalação de fábricas têxteis nos arredores de sua área urbana. Um destes empreendimentos diz respeito à Companhia de Fiação e Tecidos Rio Anil. Neste período, nas proximidades do rio Anil, presenciou-se o surgimento do primeiro grande bairro suburbano, o bairro Anil (GOMES, 1988). Sobretudo entre as décadas de 1940 e 1950, o bairro Anil desenvolveu-se expressivamente, passando a ter uma destacada infraestrutura social e de lazer, contando com educandários, colégios, cinemas, igrejas e mercado público. Como boa parte das fábricas da época, a Companhia de Fiação e Tecidos do Rio Anil não resistiu aos entraves econômicos e pediu falência em 1961. Abandonado por muito tempo, em 1993 o prédio foi refuncionalizado por razões educacionais, dando margem ao Centro Integrado Rio Anil – CINTRA. Neste sentido, este trabalho dissertativo tem o objetivo de analisar o bairro Anil como um lugar tecido sócio culturalmente por toda esta dinâmica espacial relatada, entendendo a centralidade simbólica do espaço da fábrica. De tal modo, a inquietação de cunho geográfico da pesquisa sobre o bairro Anil está em compreender os processos e contextos que ocasionaram a refuncionalização e a ressifignificação da forma da antiga Fábrica do Rio Anil, hoje atual escola CINTRA, o que deve ter mudado também a ideia de lugar dos agentes constituidores daquele quadro espacial. De certo, as representações memoriais de trabalhadores daquela fábrica, de antigos e novos moradores e de outros agentes espaciais, como os agentes educacionais, têm muito a nos dizer sobre a fenomenologia de tal lugar-bairro (RELPH, 1979). Para o alcance do referido conhecimento, estudo bibliográfico e realização de atividade de campo foram os principais procedimentos metodológicos adotados, esta última com finalidade de observação e de registros fotográficos, bem como para a construção de entrevistas. Dos resultados parciais obtidos, pode-se dizer brevemente que a Fábrica de Tecidos Rio Anil, ao encerrar suas atividades, deixou marcas profundas na população que ali morava, sendo necessárias ainda análises mais profundas do ponto de vista histórico-geográfico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2731818 - JOSÉ ARILSON XAVIER DE SOUZA
Externo ao Programa - 73767 - REGINA CÉLIA DE CASTRO PEREIRA
Externo à Instituição - SANDRA MARIA FONTENELE MAGALHÃES - UEVA
Notícia cadastrada em: 17/01/2019 14:31
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2024 - UEMA - AppServer2.s2i1