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Banca de DEFESA: JÉSSICA SOBRAL DE AGUIAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA SOBRAL DE AGUIAR
DATA: 09/07/2019
HORA: 09:00
LOCAL: CESC/UEMA sala C1
TÍTULO:

FREQUÊNCIA SAZONAL DE FLEBOTOMÍNEOS (DIPTERA, PSYCHODIDAE) E DETECÇÃO DE Leishmania EM ÁREA URBANA ENDÊMICA NO MUNICÍPIO DE CAXIAS, MARANHÃO, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmanioses. Vetores. Infecção Natural. Leishmania spp


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

As leishmanioses são doenças infecciosas, causadas por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos por insetos da família Phlebotominae (Diptera: Psychodidae). O município de Caxias, Maranhão, registra elevada densidade de flebotomíneos e casos autóctones dessas patologias com ocorrência de óbitos. Essa pesquisa tem o objetivo de analisar a ocorrência das espécies de flebotomíneos e verificar os níveis de infecção por Leishmanias em áreas urbanas do município de Caxias. Foram selecionados cinco bairros: Vila São José, Vila Lobão, Campo de Belém, Cangalheiro e Teso Duro para coletas de flebotomíneos no período de dezembro de 2017 a novembro de 2018, com auxílio de armadilhas luminosas CDC instaladas às 18h00 e retiradas às 6h00 do dia seguinte, no peridomicílio de quatro residências por bairro. Foram capturados 2.328 exemplares, sendo 1.043(44,9%) no bairro Teso Duro; 436 (18,7%) Vila Lobão; 448 (19,2%) Cangalheiro; 261(11,2%) Campo de Belém e 140 (6%) no bairro Vila São José, pertencentes a nove espécies, oito espécies do gênero Lutzomyia e uma do gênero Brumptomyia. Foi predominante Lu. longipalpis com 2.274 exemplares (97,7%), seguida por Lu.whitmani com 26 (1,1%), as demais espécies coletadas representaram menos que 0,6%. A distribuição dos flebotomíneos por sexo verificou-se um predomínio dos machos com 72% (N= 1.678) e 27,9% (N= 650) fêmeas. Verificou-se captura de flebotomíneos em todos os meses, com maior frequência em dezembro/2017 com 565 (25,3%), em março e maio de 2018 com 538 e 407 exemplares respectivamente. A abundância foi maior no período chuvoso 1.634 (70,2%) do que no período seco 694 (29,8%). Verificou-se correlações moderadas negativa entre as variáveis continuas, espécies e temperatura (r= 0,5579), e positivas entre espécie e pluviosidade (r= 0,6619), em relação a espécie e umidade (r= 0,7972) constatou-se forte correlação positiva. Foram analisadas 144 fêmeas, destas23 foram positivos para Leishmania spp. pois amplificaram uma banda de 300-350pb, provenientes de duas espécies de flebotomíneos: Lu. longipalpis (N= 22), Lu. whitmani (N=1), apresentando uma taxa de infecção geral de 16%. As amostras positivas quando foram submetidas à digestão por enzima de restrição HaeIII (PCR/RFLP), apresentaram o padrão de restrição para o fragmento da espécie de Leishmania infantum. A Taxa de Infecção Natural (TIN) obtida de Le. infantum em Lu. longipalpis foi 4,5% e em Lu. whitmani foi de 1%.Verificou-se que o município de Caxias, MA apresenta elevada abundância de flebotomíneos com predominância de Lu. Longipalpis e Lu. whitmani, vetores comprovados das leishmanioses. A presença de Le. Infantum em Lu. longipalpis, e em Lu. whitmani que não é vetor natural de leishmaniose visceral, sugere uma crescente e preocupante adaptação deste parasita, demonstrando a necessidade de um constante monitoramento entomológico, estudo da Lu. whitmani na transmissão de LVA. Além da aplicação de medidas mais efetivas pelo programa de controle dessas endemias visando à diminuição dos casos de LVA e LTA no município de Caxias, Maranhão.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 699.274.053-91 - ANTONIA SUELY GUIMARÃES E SILVA - UFMA
Externo à Instituição - JOSÉ MANUEL MACÁRIO REBÊLO - UFMA
Presidente - 71423 - VALERIA CRISTINA SOARES PINHEIRO
Notícia cadastrada em: 08/07/2019 09:36
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