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Banca de DEFESA: MAXCILENE DA SILVA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAXCILENE DA SILVA DE OLIVEIRA
DATA: 28/06/2018
HORA: 09:00
LOCAL: CESC/UEMA
TÍTULO:

Eficiência de armadilhas de oviposição consorciadas com biolarvicidas no controle de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera, Culicidae)


PALAVRAS-CHAVES:

 armadilhas, vetores, controle biológico.


PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

As ovitrampas são ferramentas sensíveis para detectar a presença de mosquitos A. aegypti e A. albopictus e quando consorciadas com biolarvicidas, podem tornam-se mais eficientes para o monitoramento e controle desses vetores. O presente estudo objetiva verificar a eficiência das armadilhas de oviposição consorciadas com larvicida microbiano NatularTM DT (Saccharopolyspora spinosa - espinosade) e VectoBac® WG (Bacillus thuringiensis sub. israelensis - Bti) no controle de A. aegypti e A. albopictus em condições de campo e laboratório. Os experimentos em campo foram desenvolvidos em duas áreas na cidade de Caxias, Maranhão, em cada área foram selecionadas 10 residências, onde, foram instaladas três armadilhas, uma para cada biolarvicida, Bti e espinosade, e outra com infusão de gramíneas 10% (controle positivo). Foram realizadas três repetições no período, seco e chuvoso, somando 180 armadilhas instaladas em cada área e totalizou 360 ovitrampas. Em laboratório selecionou-se 60 fêmeas ingurgitadas de ambas as espécies, estas foram transferidas para gaiolas, nas quais foram colocados três copos plásticos, um para cada biolarvicida, Bti e espinosade, e um como controle positivo. As médias e medianas no índice de densidade de ovos entre os tratamento e controle positivo, foram comparadas pelo teste ANOVA e/ou Kruskal-Wallis. Para o experimento de campo foram obtidos os Índices de Positividade de Ovitrampa-IPO e Densidade de Ovos – IDO. Em campo obteve-se 70% de armadilhas com a presença de ovos, e verificou-se que o número de ovos nas duas áreas foi próximo, com 22.479 ovos na área 1 e 23.005 ovos na área 2. O IDO foi mais elevado no período chuvoso. Em campo, foram verificados para as duas áreas estudadas que no período seco não houve diferença significativa entre as médias de ovos nos consórcios com biolarvicidas e controle positivo. No entanto, para o período chuvoso houve diferença entre o controle positivo, no qual obteve-se maior densidade de ovos, em relação aos tratamentos. Em laboratório, não houve diferença nas médias de ovos de A. aegypti entre os tratamentos e controle positivo, porém para A. albopictus o controle positivo obteve valor significativamente maior que o obtido com os biolarvicidas. Conclui-se que biolarvicidas, Bti e espinosade, são eficientes em associação com ovitrampas para o controle dos dois vetores, pois não interferiram na média de ovos e foram semelhantes com o resultado do controle positivo. Desta forma, os biolarvicidas são indicados para ser utilizados como ferramentas para monitorar e controlar A. aegypti e A. albopictus.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2567600 - DEUZUITA DOS SANTOS FREITAS VIANA
Externo à Instituição - JOELMA SOARES DA SILVA - UFMA
Presidente - 71423 - VALERIA CRISTINA SOARES PINHEIRO
Notícia cadastrada em: 21/06/2018 08:33
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