Banca de QUALIFICAÇÃO: JUCILENE MARCIA RAMEIRO DE ARAUJO CRUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JUCILENE MARCIA RAMEIRO DE ARAUJO CRUZ
DATA: 29/08/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ESTUDO MULTIDISCIPLINAR DO COMPLEXO DE Rodriguezia bracteata (Vell.) Hoehne (ONCIDIINAE- ORCHIDACEAE)

PALAVRAS-CHAVES:

Complexo de espécies; Morfometria Geométrica; Filogenia Molecular

PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ciências Biológicas
RESUMO:

Rodriguezia abriga alguns táxons com taxonomia problemática, como o complexo de R. bracteata que engloba R. bahiensis, R. bracteata, R. pubescens e R. venusta, todas elas endêmicas da Floresta Atlântica do Brasil. Os limites morfológicos dessas espécies são frágeis, desta forma, investigamos aqui sua delimitação. Para tal, combinamos um estudo sobre a variação morfológica dos labelos utilizando morfometria geométrica com uma filogenia molecular. Foram analisadas 164 amostras de labelos às quais aplicou-se 16 landmarks, posteriormente as análises foram performadas usando MorphoJ. Para análise molecular foram amplificadas sequencias do marcador nuclear ITS de nove espécimes representando toda a distribuição do complexo e as áreas tipo dos nomes. Posteriormente uma árvore filogenética foi reconstruída utilizando Inferência Bayesiana. A análise de CVA indicou a formação de dois grupos principais, um formado pelos espécimes da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, e outro formado pelos espécimes provenientes do Ceará, Pernambuco, Paraná, Paraíba e Alagoas. Já análise filogenética demostrou que a maioria dos espécimes são geneticamente muito próximos para se separarem, formando uma politomia fortemente sustentada. Entretanto, revelou que o espécime do Rio de Janeiro, seria o mais distinto, já que não é incluído no clado junto com os demais. A análise morfométrica revelou que a morfometria do labelo agrupa populações sem estruturação geográfica e as populações das áreas tipo dos nomes envolvidos no complexo se sobrepõem fortemente. Embora a população do Rio de Janeiro seja ligeiramente mais afastada das demais, ainda há sobreposição de elipses. O resultado da árvore de ITS não foi capaz de resolver se o terminal referente ao Rio de janeiro é irmão dos demais que formam a politomia, indicando a necessidade de incluir mais regiões para que essa questão seja completamente resolvida.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 075.610.214-61 - EDLLEY MAX PESSOA DA SILVA - UFMT
Externo à Instituição - IVANILZA MOREIRA DE ANDRADE - UFPI
Externo à Instituição - KARENA MENDES PIMENTA - UFMA