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A COR E FACE FEMININA NEGRA: as experiências das mulheres escravizadas no Maranhão Colonial a partir da construção de um jogo didático (1801- 1819)
Título do Produto Educacional: JOGO DE TABULEIRO: Mulheres negras escravizadas no Brasil Colonial
Ensino de História; Mulher Escravizada; Escravização no Maranhão Colonial; Jogo de Tabuleiro
O presente trabalho analisa as experiências das mulheres escravizadas no Maranhão Colonial, especificamente, no território de São Luís – Rio Itapecuru, entre os anos de 1801-1819, dando assim, uma especificidade ao mundo feminino. Nesse sentido, será problematizado a figura da mulher escravizada, por meio da bibliografia consultada e dos dados inventariais levantados no Banco de Dados organizado pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre África e o Sul Global (NEAFRICA). Como parte da composição do texto dissertativo, foi desenvolvido um jogo de tabuleiro didático-pedagógico de perguntas e respostas intitulado “Jogo de Tabuleiro: Mulheres negras escravizadas no Brasil Colonial”, que se apresenta como uma ferramenta que irá contribuir para o campo da educação no Ensino de História. Nele, são delineados os objetivos do jogo, assim como a forma de sua elaboração e desenvolvimento, incluindo as regras pertinentes. Este recurso evidencia a temática sobre a presença da mulher escravizada no Maranhão Colonial, oferecendo uma abordagem sobre a história da escravização brasileira que, em muitos currículos educacionais e livros didáticos, não é devidamente destacada ou enfatizada. O material didático em questão, foi elaborado com o propósito de introduzir a temática desta pesquisa diretamente em sala de aula, utilizando o jogo como base, sendo este recurso especificamente criado para estudantes do segundo ano do Ensino Médio. Portanto, busca-se demonstrar como os jogos podem ser eficazes não apenas para transmitir conhecimento, mas também para engajar os/as estudantes de maneira envolvente e significativa, especialmente em temas complexos e sensíveis como o da escravização colonial.