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PRÁTICAS POLÍTICAS E SOCIAIS DAS INSTITUIÇÕES ASSISTENCIALISTAS NO IMPÉRIO PORTUGUÊS: o caso da Santa Casa de Misericórdia do Maranhão (1652-1750).
Produto Educacional: POR DENTRO DA MISERICÓRDIA.
Ensino de História. Política Assistencialista. Maranhão Colonial. Santa Casa de Misericórdia.
O presente trabalho versa sobre a atuação da Santa Casa de Misericórdia (SCM) de São Luís do Maranhão, entre 1652 a 1750, uma Instituição da Corroa portuguesa promotora das políticas assistencialistas de valorização da caridade e das práticas e costumes em todo o Império Ultramarino. Instituída por esforço dos moradores da terra e incentivos da Coroa portuguesa a SCM, além de administrar serviços fundamentais dentro dos espaços urbanos, foi um dos sustentáculos dos poderes locais. O problema norteador da pesquisa é: como as estruturas político, sociais e culturais do império português determinavam e mantinham a instalação, atuação, expansão das Santas Casas de Misericórdias em terras ultramarinas e como essa instituição impulsionava a política assistencialista na elite local? O objetivo maior deste trabalho é apresentar a SCM para pensar as práticas políticas, administrativas, culturais e sociais da época colonial no Brasil e Maranhão e, por meio dessa Instituição, auxiliar professores e alunos dos Anos Finais do ensino fundamental no ensino/estudo da História do Maranhão colonial a conhecer e compreender as lógicas de organização dessa sociedade. Nesse sentido, partimos dos textos normativos que organizam o ensino como a Base Nacional Comum Curricula (BNCC) e o Documento Curricular do Território Maranhense (DCTMA) até chegar à proposta de elaboração de um produto pedagógico que possa ser utilizado nos Anos finais do Ensino Fundamental. Do ponto de vista metodológico investigamos o acervo digital do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), além de documentos correlacionados produzidos pela comunicação entre os irmãos da Santa Casa de Misericórdia de São Luís e autoridades do Reino.