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FERROVIA SÃO LUÍS – TERESINA E A CIDADE DE CODÓ: história e memória, a partir do final do século XIX até a década de 1940.
Produto Educacional: O TREM E A CIDADE: ferrovia São Luís – Teresina e a cidade de Codó: historia e memória.
Ensino de História; Estrada de ferro São Luís-Teresina; Memorias; Codó.
Este trabalho pretende analisar o processo de construção e constituição do projeto ferroviário no Maranhão, como parte da proposta de integração e desenvolvimento social e econômico para o Nordeste, destacando o processo de interiorização e a chegada desta linha férrea às cidades do oeste maranhense. Tomando por base projetos dos mais variados para a construção da estrada de ferro São Luís – Teresina visto esta ter se desenvolvido em diversas etapas e constituindo-se de diferentes maneiras. Interpretar esse passado das ferrovias no contexto social e econômico torna-se importante, pois possibilita o acesso a vestígios de elementos do cotidiano e da economia maranhense, bem como das muitas cidades formadas a partir do incremento da ferrovia, caso da cidade de Codó, que se desenvolveu concomitantemente com a linha férrea São Luís - Teresina, em fins do século XIX, e que apresentou relativo crescimento econômico, social e cultural até a década de 1940, também por causa dos incrementos econômicos obtidos por meio dos trilhos, caso do produto que era tido como principal riqueza da região, o algodão, e que proporcionou a vinda da estrada de ferro para a região e o aparecimento da cidade, quando esse tipo de transporte foi substituído pelos carros e pelas estradas de terra. Destaca-se que esse momento social e econômico da cidade após a construção da ferrovia, precisa ser melhor representado nos livros didáticos de história e nas salas de aula, visto serem parte da história local da cidade e dessa maneira se faz necessário uma maior abordagem do tema nas escolas, e em outros espaços de discussão. Utilizam-se como fontes documentais relatos de engenheiros envolvidos no projeto de construção da ferrovia, jornais da época, assim o Correio do Codó (1914) e a Escola (1918). A tais fontes históricas somam-se as entrevistas e visitas feitas aos locais indicados como museus e arquivos públicos, responsáveis por dados e documentários que precisam de outro olhar.