A paisagem à frente da cidade de Lábrea ganhou um elemento novo, uma cerca de arame farpado. A mesma agrega um elemento de tensão para os usuários da área do porto do município. O período da cheia evidencia a cerca, devido ao intenso tráfico de canoas. A margem do rio Purus à frente da cidade fica alargada juntando as águas do rio Ituxi e igarapé Caititu. Os moradores das comunidades ribeirinhas, pescadores, indígenas que se deslocam para cidade e precisam de espaço para atracar suas canoas e outras pequenas embarcações mais próximo à cidade. As crianças e adolescentes que utilizam o espaço para tomar banho, também foram impedidas pela referida cerca, de brincar na área. Os pescadores que vem ao porto para vender peixes, encontram dificuldade para atracar as canoas devido e comercializar seu produto. Ouvindo alguns moradores e usuários do porto, notamos a indignação das pessoas com a cerca. E, ainda relatos de pessoas que sofreram pequenos acidentes com o arame. Segundo os relatos não há uma justificativa plausível para que o proprietário de um posto flutuante do município tenha construído a referida cerca.