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PANORAMA SOCIOECONOMICO DOS PRODUTORES RURAIS E CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES NA CAPRINOVINOCULTURA DOS MUNICÍPIOS DA ILHA DE SÃO LUÍS, MA
Caprinovinocultura, pequenos ruminantes, perfil socioeconômico, controle parasitário alternativo, verminoses
A agropecuária é o ramo da indústria brasileira que está em constante crescimento. O mercado interno e externo está a cada dia mais exigente e, consequentemente, a criação e exploração de caprinos e ovinos precisa ajustar e permanecer em constante melhoria, o que objetivou realizar este levantamento socioeconômico dos produtores rurais e caracterização das criações de caprinos e ovinos, concernente a sanidade, manejo animal e métodos alternativos no controle de parasitoses dos municípios da ilha de São Luís – MA. O estudo foi observacional analítico transversal e a amostra foi de 103 produtores rurais entrevistados via ligação telefônica, no período de fevereiro a março de 2021, onde os dados foram preenchidos em formulário online. O formulário é composto por 54 questões, divididas em três sessões: dados do produtor rural, da propriedade e dados dos animais. Os resultados alcançados foram: a) produtor rural com 93,8% é do gênero masculino; 36% com faixa etária entre 36 e 50 anos; 63% deles encontram-se casados; 85% dos entrevistados foram considerados como pequeno criador; 12,5% como médio e 2,5% como grandes criadores, segundo o número de animais. b) propriedades rurais: 85% das propriedades possuem menos de 10 hectares; 67,5% utilizam água de poços artesianos e 96,3% dos produtores consideram esta água própria para consumo; 76,3% das propriedades possuem aprisco exclusivo para caprinos e destes 61,25% são de chão ripado; 55% das propriedades tem como objetivo a produção (engorda e venda) e 51,2% cria por hobby. c) os animais: 40% dos animais são criados consorciados de caprinos e ovinos, 32,5% cria apenas ovinos e 27,5% cria apenas caprinos; as raças de caprinos mais presentes foram: SRD (42,5%), Boer (33,8%), Anglo-Nubiana (26,3%) e Saanen (25%); já as raças de ovinos foram: Santa Inês (60%), Dorper (42,5%) e SRD (40%). Dos entrevistados 60% comercializam os animais vivos; a mortalidade dos animais em 58,75% se deve as verminoses e 30% não souberam informar. Após todos esses dados, foi elaborada uma cartilha educativa que será disponibilizada diretamente aos produtores rurais e órgãos governamentais, com intuito de trazer uma educação sanitária adequada acerca do principal problema enfrentado, que são as verminoses; além disso, demonstrar métodos de controle parasitário alternativos.