Banca de QUALIFICAÇÃO: ESTEFANE DE SOUSA BORGES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ESTEFANE DE SOUSA BORGES
DATA: 11/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: plataforma virtual
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DE MORMO NO ESTADO DO PIAUÍ NO PERÍODO DE 2006 A 2023

PALAVRAS-CHAVES:

Mormo, Burkholderia mallei, Equídeos, Saúde pública, Controle de doenças, Vigilância epidemiológica, Piauí.

PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

O presente artigo investiga a prevalência e impacto do mormo, uma doença zoonótica causada pela bactéria Burkholderia mallei que afeta equídeos e humanos, com graves implicações para a saúde pública e a economia local. Esta pesquisa é justificada pela relevância da equideocultura no estado do Piauí, onde os equídeos são fundamentais para a agricultura familiar e o transporte, e pela necessidade de compreender melhor a incidência da doença para aprimorar as políticas de controle e prevenção. Utilizando dados do Sistema de Informação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (SIDAPI), que contabilizou 83.510 equinos, 27.049 muares e 49.919 asininos, o estudo aplicou técnicas estatísticas descritivas e o teste qui-quadrado para analisar a distribuição espacial dos casos e identificar associações significativas entre os casos confirmados de mormo e as características dos animais. Os resultados revelaram focos significativos da doença em municípios como Teresina e Campo Maior, com os maiores surtos ocorrendo em Teresina em 2019 e em Campo Maior em 2020 e 2023. A pesquisa destacou os desafios iniciais no monitoramento e detecção precoce do mormo devido à falta de infraestrutura e capacitação profissional, mas também registrou avanços significativos na conscientização, capacitação de veterinários, fortalecimento de laboratórios de diagnóstico e melhoria da vigilância epidemiológica. Estratégias de controle, como testagem regular de equídeos, isolamento e abate de animais infectados, e promoção de práticas de biossegurança foram implementadas, embora a resistência de alguns criadores, a falta de recursos financeiros e a infraestrutura precária ainda representem desafios. A conclusão enfatiza a importância da colaboração entre autoridades sanitárias, profissionais veterinários e criadores de equídeos para desenvolver e implementar estratégias eficazes de controle e prevenção, proteger a saúde animal e pública, e mitigar os impactos do mormo na região.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 736.828.963-68 - LUCIANO SANTOS DA FONSECA - UEMASUL
Externo à Instituição - SILUANA BENVINDO FERREIRA - UESPI
Interno - 8991 - VIVIANE CORREA SILVA COIMBRA