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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRESSA MENDES ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA MENDES ALVES
DATA: 28/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula PPGCA/LAMP-UEMA
TÍTULO:

"ESTUDO GINECOLÓGICO DE CADELAS COM PATOLOGIAS REPRODUTIVAS SUBMETIDAS À OVARIO-HISTERECTOMIA"


PALAVRAS-CHAVES:

cadela, fêmeas,  monoéstricas


PÁGINAS: 26
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

A cadela é monoéstrica anual, sendo que a ovulação ocorre uma ou duas vezes ao ano com um intervalo de 5 a 12 meses. A fase luteínica é considerada semelhante em indivíduos gestantes e não gestantes, apresentando um período de vários meses de anestro até o surgimento de um novo ciclo (Concannon et al., 1989).

As fêmeas da espécie canina são monoéstricas não estacionárias, ou seja, apresentam dois ciclos estrais durante o ano, que independe das estações do ano (Pessoa, 2011). O ciclo estral é dividido em quatro fases: proestro, estro (cio), diestro (metaestro) e anestro (Luz e Silva, 2019), podendo acontecer diferenças entre cada indivíduo relacionadas à duração de cada uma das fases. Normalmente as cadelas atingem a puberdade entre 7 e 8 meses de idade, sendo que em raças de pequeno porte pode ocorrer mais cedo, em torno de 6 a 7 meses (Costa et al, 2009).

Durante as fases do ciclo, o trato reprodutivo sofre modificações devido à ação dos hormônios reprodutivos. Na fase de transição entre o proestro e o estro, a cérvix da cadela encontra-se relaxada, aberta e pregueada, facilitando a proliferação e migração de microorganismos para o útero, podendo ocasionar infecções no trato reprodutivo (Whithear, 1996).

Na ovulação, também ocorre a formação de corpo lúteo e secreção de progesterona, que é um hormônio imunossupressivo, ao qual a fêmea se expõe por um longo período de tempo na fase de diestro. Além disso, a atividade do miométrio diminui, fator que permite o acúmulo de secreções glandulares uterinas, transformando o útero em um ambiente ideal de cultivo bacteriano, principalmente para as bactérias da flora vaginal (Feldman, 2004).

A colonização do útero por microorganismos patogênicos determina uma enfermidade grave denominada piometra, que provoca complicações renais, hepáticas e sistêmicas, podendo levar o animal à óbito (Weiss et al, 2004). Essa enfermidade pode ser classificada em aberta ou fechada, dependendo do grau de abertura da cérvix. Quando aberta, o animal normalmente apresenta secreção vaginal, já quando fechada a secreção é ausente, sendo considerada de grande risco, uma vez que a ausência de secreção leva a um possível rompimento uterino e consequente sepse (Dyba et al., 2018).

A piometra é a mais comum das uteropatias e sua importância está relacionada à gravidade da doença (Jones et al., 2007) sendo, portanto, considerada como uma emergência médica, devido à necessidade de intervenção imediata para impedir a piora clínica (Dyba et al., 2018). Desta forma, a principal recomendação veterinária para casos de piometra é a ovário-histerctomia (OH), sendo indicada para ambos os tipos de piometra (Freitas,2021).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 867092 - FELIPE DE JESUS MORAES JUNIOR
Interno - 839967 - LARISSA SARMENTO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 810652 - SOLANGE DE ARAUJO MELO
Notícia cadastrada em: 13/06/2024 16:12
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