“EFEITO DA ANGIOTENSINA (1-7) NA MATURAÇÃO E EMBRIÕES IN VITRO DE OÓCITOS BOVINOS”.
Angiotensina (1-7). Maturação in vitro. Produção in vitro.
A produção in vitro (PIV) está inclusa na terceira geração das tecnologias de reprodução assistida e consiste na interação entre o espermatozoide e o oócito fora do trato reprodutivo da fêmea, com a formação de um novo indivíduo. Entretanto vários fatores intraovarianos que regulam as etapas de desenvolvimento, maturação folicular e ovulação são ainda desconhecidos e podem ser responsáveis por alguns insucessos de tais biotécnicas. Os peptídeos do Sistema Renina-Angiotensina, tais como a angiotensina (1-7), que já tiveram sua presença, produção e alguns efeitos descritos nos ovários) mas que apresentam ainda funções pouco esclarecidas. Novas perspectivas sobre os fatores que influenciam a qualidade dos embriões produzidos e os mecanismos envolvidos na maturação a partir da adição de diferentes concentrações de Angiotensina (1-7) na PIV da espécie bovina. Folículos ovarianos foram aspirados e os CCOs foram distribuídos entre quatro tratamentos: Controle (C), 10-1 (T1), 10-3 (T2), 10-5 μM (T3) de angiotensina (1-7) no meio de maturação in vitro para verificar os estágios de meiose e desenvolvimento embrionário. A adição do peptídeo angiotensina (1-7) no meio de maturação in vitro não proporcionou taxas superiores de metáfase II em relação ao grupo Controle. No desenvolvimento embrionário, a angiotensina (1-7) não melhorou a clivagem nem a quantidade de embriões totais, o grupo 10-1µMproporcionou quantitativo superior de blastocistos iniciais. No entanto, mais análises são necessárias para elucidar as ações realizadas pela angiotensina (1-7) na produção in vitro de embriões bovinos.