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“A ANTIGA CIDADE É UMA ILHA QUE SE DESFAZ EM SALITRE”: espaço e identidade em Compasso Binário, de Arlete Nogueira da Cruz
Espaço. Identidade. Literatura Maranhense. Romance. ZBM
O presente trabalho tem por objetivo analisar o romance Compasso Binário (1998), da maranhense Arlete Nogueira da Cruz, à luz das ocorrências do espaço em conformidade com a construção da identidade. Trata-se de uma elaboração analítica dos elementos concernentes ao Centro Histórico da cidade de São Luís, em especial na Zona do Baixo Meretrício, a ZBM. O aporte teórico constitui-se das proposições de Brandão (2013) e os direcionamentos de Borges Filho (2016), bem como as formulações já consagradas de Bachelard (2014) e Blanchot (2011). No tocante à identidade conta-se com os recortes de Hall (2014) e Bauman (2005) dentre outros teóricos. Estas conjecturas e debates fornecem conceitos sobre espaço e seu reconhecimento literário, de modo a provocar o desvelamento das questões humanas em amplas esferas.