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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSILENE DOS SANTOS SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSILENE DOS SANTOS SOUSA
DATA: 11/10/2023
HORA: 09:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

MEMÓRIA E LITERATURA: A ESCRAVIDÃO E A DISCRIMINAÇÃO RACIAL EM ÚRSULA, DE MARIA FIRMINA DOS REIS


PALAVRAS-CHAVES:

Memória; Personagens negras; Ancestralidade; Autoria feminina.


PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Este trabalho explora a relação entre memória ancestral e a história, com enfoque nas personagens negras da obra Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis. Desse modo, abordamos as questões de raça e etnia, bem como a condição dos escravizados na obra em estudo. Com base no referencial teóricos, damos ênfase a memória e a ancestralidade, bem como a construção da narrativa dos personagens negros (Susana e Túlio). Na composição da obra, são apontados aspectos que tocam em questões como racismo, escravidão, ancestralidade dentre outros temas ligados ao colonialismo, como o patriarcado. Além disso, revela também em seu enredo várias subjugações que as personagens negras do período escravocrata do século XIX eram submetidas. Diante disso, a análise aqui proposta, baseia-se em pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo e descritivo, cujo enfoque é analisar uma obra literária a partir de uma perspectiva crítico-social dos personagens selecionados. Nesse enfoque, essa pesquisa Justifica-se por abordar as memórias dos personagens negros supracitados, evidenciando como esses elementos se fazem importantes na construção memorialística a respeito de aspectos socioculturais que de diferentes maneiras ainda se fazem presentes na sociedade. Para fundamentarmos essa discussão, utilizamos as contribuições teóricas de autores como: Andrade (2021); Andreta (2013); Duarte (2005); Agenor Gomes (2022); Halbwachs (1990); Reis (1859; 2018); Evaristo (2011); Fanon (2008) entre outros. Para tanto, os resultados parciais apontam que a obra Úrsula possui uma verossimilhança com os acontecimentos históricos da época escravagista, mas transcende seu caráter histórico, materializando-se como ficção. Dessa forma, a obra traz uma reflexão em relação aos diálogos memorialísticos e a ancestralidade dos personagens negros, visto que essa memória ancestral trava um diálogo com a construção da identidade afro-brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 227.337.873-49 - ALGEMIRA DE MACEDO MENDES - UESPI
Interno - 809914 - SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 02/10/2023 17:21
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