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Esconderijos do Tempo: a poética existencialista de Mário Quintana
Mário Quintana. Poesia. Sartre. Existencialismo. Literatura Brasileira. Filosofia.
O presente trabalho tem como objetivo geral analisar o existencialismo presente na obra Esconderijo do Tempo do poeta Mário Quintana, conhecido por sua escrita simples e direta, mas que traz em si uma profundidade que muitas vezes passa despercebida. Os objetivos específicos desdobram-se em identificar o discurso existencialista presente na obra em analise, compreender o contexto social e filosófico no qual se configurou a corrente filosófica existencialista de Jean-Paul Sartre e apontar elementos que contribuem para a caracterização da poesia existencialista de Mário Quintana. O Existencialismo, corrente filosófica que surgiu na Europa no início do século XX, tem como foco a existência humana e suas questões fundamentais, como a liberdade, a escolha, a angústia e a morte. O aporte bibliográfico escolhido para este estudo apoia-se em Arend (2006), Becker (1996), Bornheim (2011), Moisés (2019, 2012), Penha (2017), Sartre (2011, 2015), Silva (2003) e Yokozawa (2006). Baliza-se nesta pesquisa os pressupostos teóricos da área da Teoria, Memória e Cultura literária, bem como em autores da área da filosofia. A existência, a dor, a nostalgia, o prazer e a morte norteiam o viver/ser e são temas sempre presentes e comuns na filosofia e na poesia e se encontram presente nos quintanares. Dessa maneira, esta analise pretende colaborar com os estudos literários e filosóficos acerca do existencialismo presente na poesia de Mário Quintana.