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Banca de DEFESA: JOSILENE DOS SANTOS SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSILENE DOS SANTOS SOUSA
DATA: 28/05/2024
HORA: 15:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

MEMÓRIA E LITERATURA: A ESCRAVIDÃO E A DISCRIMINAÇÃO RACIAL EM ÚRSULA, DE MARIA FIRMINA DOS REIS


PALAVRAS-CHAVES:

Memória; Personagens negras; Ancestralidade; Autoria feminina.


PÁGINAS: 106
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Este trabalho explora a relação entre memória ancestral e a história, com enfoque nas personagens negras da obra Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis. Desse modo, abordamos as questões de raça e etnia, bem como a condição dos escravizados na obra em estudo. Com base no referencial teórico, damos ênfase à memória e à ancestralidade, bem como a construção da narrativa das personagens negras (Susana e Túlio). Na composição da obra, são apontados aspectos que tocam em questões como a escravidão e a ancestralidade, dentre outros temas ligados ao colonialismo, como o patriarcado. Além disso, a narrativa revela também em seu enredo várias
subjugações que as personagens negras, do período escravocrata do século XIX, eram submetidas. Diante disso, a análise, aqui, proposta, baseia-se em pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo e descritivo, cujo enfoque é analisar uma obra literária a partir de uma perspectiva crítico-social dos personagens selecionados. Nesse enfoque, essa pesquisa justifica-se por abordar as memórias dos personagens negros supracitados, evidenciando como esses elementos se fazem importantes na construção memorialística a respeito de aspectos socioculturais que, de diferentes maneiras, ainda se fazem presentes na sociedade. Para fundamentarmos essa discussão, utilizamos as contribuições teóricas de autores como: Andrade (2021); Andreta (2013); Duarte (2005); Agenor Gomes (2022); Halbwachs (2003); Reis (1859; 2018); Evaristo (2007-2022); Hall (1996), entre outros. Para tanto, os resultados apontam que a obra Úrsula possui uma verossimilhança com os acontecimentos históricos da época escravagista, mas transcende seu caráter histórico, materializando-se como ficção. Dessa forma, a obra traz uma reflexão em relação aos diálogos memorialísticos e a ancestralidade das personagens negras, visto que essa memória ancestral trava um diálogo com a construção da identidade afro-brasileira e africana.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 227.337.873-49 - ALGEMIRA DE MACEDO MENDES - UESPI
Externo à Instituição - DENISE DE LIMA SANTIAGO FIGUEIREDO - SEC/BA
Interno - 6708 - LINDA MARIA DE JESUS BERTOLINO
Notícia cadastrada em: 08/05/2024 16:29
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