Projeto Político Pedagógico

       O Ministério da Educação em seu Catálogo Nacional de Cursos Superiores, 3ª edição na versão 2016, em sua página 146 define o profissional a ser formado. O Tecnólogo em Segurança no Trabalho planeja, implanta, gerencia e controla os sistemas de segurança laboral. Compõe equipes multidisciplinares em instituições, como membro do sistema de saúde e segurança no trabalho. Desempenha atividades de vistoria, perícia, avaliação e emissão de pareceres sobre a qualidade dos diversos processos e condições de trabalho, bem como, pesquisa e aplicação tecnológica. Sua atuação visa à qualidade de vida dos trabalhadores e do meio ambiente, por meio da promoção da saúde, prevenção de acidentes, doenças do trabalho e acidentes industriais com impacto sobre os ecossistemas.

     O Tecnólogo em Segurança no Trabalho tem um amplo leque de opções para atuação, tais como: empresas e instituições industriais, construção civil, mineração, produção e distribuição de energia, petróleo e gás e outras empresas. Pode também, exercer atividades relacionadas à gestão e liderança de projetos e sistemas de segurança no trabalho, tais como assessoria e consultoria em saúde e segurança, gestão ambiental, planejamento, implantação, operação, avaliação, auditoria, controle e supervisão de condições de trabalho e instalação de tecnologias de campo, especificamente podem ser citados algumas dentre um universo de opções:

  • Estudos de viabilidade técnico-econômica de projetos multidisciplinar em atividades de saúde, segurança e prevenção de acidentes; 
  • Implantação, operação e controle de sistemas de segurança laboral, compreendendo processos técnicos, vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos sobe a qualidade dos processos e condições de trabalho; 
  • Pesquisa e aplicação tecnológica de equipamentos e instrumentos de controle nas atividades insalubres com riscos à saúde dos trabalhadores; 
  • Utilização de técnicas e equipamentos para identificar e neutralizar agentes insalubres do ambiente de trabalho; 
  • Gerenciamento e controle de sistema de gestão de segurança e saúde, para assegurar qualidade de vida ao trabalhador e ao ambiente laboral.

      O profissional do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho será um profissional capaz de desenvolver as seguintes competências e habilidades:

  • Avaliar os processos, métodos, produtos e serviços nas organizações e comunidades, identificando as variáveis de controle de doenças ocupacionais, de acidentes e de qualidade de vida e do meio ambiente; 
  • Trabalhar em equipe com a integralização dos conhecimentos adquiridos das várias disciplinas de caráter multidisciplinar do curso desenvolvendo habilidades que prestigiem a criatividade e o trabalho em grupo; 
  • Caracterizar situações de risco ao trabalhador e ambiental, considerando fontes e processos de degradação de origem química, biológica, física, mecânica e ergonômica à 28 luz da análise, interpretação e aplicação da legislação brasileira e normas regulamentadoras sobre segurança e saúde no trabalho; 
  • Realizar atividades de gerenciamento e administração de projetos que visem à prevenção de acidentes e melhoria contínua das condições de trabalho, da produtividade e da qualidade de vida nas empresas; 
  • Adotar os princípios éticos e normas que regem a conduta do profissional de Higiene e Segurança no Trabalho como cidadão e profissional, sustentada pela consciência de uma responsabilidade no contexto amplo e individual; 
  • Avaliar e reconhecer os riscos ambientais a que estão expostos os trabalhadores e as formas de prevenção das doenças ocupacionais e acidentes do trabalho; 
  • Identificar e avaliar rotinas, listas de verificações, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos; 
  • Organizar programas prevenção, treinamentos, cursos, campanhas e aplicar os procedimentos de primeiros socorros em caso de emergências; 
  • Utilizar técnicas e equipamentos adequados para identificar, avaliar e medir as patologias associadas ao ambiente de trabalho e o impacto das mesmas sobre a saúde dostrabalhadores; 
  • Assessorar e elaborar pareceres técnicos sobre ambientes de trabalho, equipamentos de proteção coletiva e individual, assim como orientar medidas preventivas e mitigadoras de riscos no ambiente de trabalho; 
  • Atuar em equipe com uma visão gerencial, multifuncional e interdisciplinar; 
  • Interpretar e aplicar a legislação e as normas pertinentes à segurança no trabalho; 
  • Primar pela condição de vida humana em caso de acidentes até que se estabeleça atendimento especializado; 
  • Conhecer procedimentos técnicos voltados para a elevação da qualidade de vida humana.

    O curso será desenvolvido nos polos de apoio presencial da UEMA, já previamente selecionados, nos quais os alunos matriculados receberão atendimento presencial da equipe de tutores que foram selecionados e capacitados pela Universidade Estadual do Maranhão para o desempenho dessa função.

    O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade Estadual do Maranhão, através do Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMAnet), utiliza-se de metodologias de ensino que tem por objetivo atender às características dos Tecnólogos em Segurança no Trabalho e engajar o aluno no processo de ensino-aprendizagem.

       A metodologia de ensino do curso na modalidade a distância fará uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) para garantir a interação professor/cursista, cursista/cursista e tutor/cursista. A infraestrutura educacional organizada na instituição de ensino, presente no Núcleo, é complementada com a infraestrutura de tecnologia dos polos composta por laboratórios de informática com acesso à internet, espaços administrativos e de estudo que garantem ao aluno as condições necessárias para desenvolver as atividades do curso.

       A interligação de computadores permite a integração dos conteúdos disponíveis em outras mídias, além da interatividade, a formação de grupos de estudo, a produção colaborativa e a comunicação entre professor, tutor e cursistas e destes entre si.

       O conteúdo audiovisual a ser utilizado no curso está relacionado com o material impresso e com o ambiente virtual, permitindo a expansão e o detalhamento dos conceitos abordados. Entre esses, destacam-se: aulas virtuais, objetos de aprendizagem que serão desenvolvidos ao longo do curso, fóruns, salas de bate-papo, conexões a materiais externos, atividades interativas, tarefas virtuais (Web Quest), modeladores, animações.

       Haverá ainda estudos de caso individuais e em grupos que permitem ao aluno a proposição de alternativas de resolução de problemas, fazendo-o utilizar a imaginação e a criatividade; trabalhos, em grupo ou individuais, como a construção de projetos utilizados nas áreas de conhecimento da profissão; visitas técnicas que permitem ao aluno o contato com a realidade da profissão; dentre outros.

a) Meio de interação e comunicação

  • Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): sistema online de gerenciamento de cursos com recursos da Internet, voltados para a EaD. No Núcleo é utilizado o sistema gratuito Moodle como plataforma para o AVA. Por meio do moodle, o aluno pode acompanhar as disciplinas do curso; visualizar o calendário de disciplinas; obter a versão digital do material didático; assistir à vide aula; participar dos fóruns para discutir sobre os temas com os professores, tutores e colegas; submeter às atividades e os exercícios ao professor e tutor. Além de tudo isso, o moodle permite maior interação com tutores, professores, coordenadores e colaboradores do UEMAnet.
  • Conferência via web: é o sistema online de transmissão de áudio e vídeo a participantes separados geograficamente. Essa ferramenta possui a vantagem de oportunizar aos professores, tutores e estudantes uma interatividade expressiva, pois os participantes podem ver e ouvir uns aos outros ao mesmo tempo, seja em sala do polo (específica para esse fim) ou a partir de qualquer computador conectado aInternet.
  •  Encontros Presenciais: os encontros obrigatórios para aplicação de provas e apresentação de trabalhos acadêmicos sempre acontecerão nos finais de semana no Polo de Apoio Presencial da UEMA, com data e horário previsto no Calendário Acadêmico, divulgado na sala virtual do curso. Além disso, o tutor presencial estará durante a semana em horário definido no polo para atender aos alunos individualmente ou em grupos para participação de conferências via web, exibição de videoaulas esclarecimento de dúvidas e orientações gerais.

b) Recursos didáticos (EaD) Os recursos de cunho didático servem de base para a aprendizagem e são utilizados para atender a estrutura curricular do curso:

  • Material Impresso: concebido como um dos principais materiais para estudo das disciplinas. É composto por planos de ensino, conteúdos sistematizados e atividades para avaliação de aprendizagem, consistindo em um excelente suporte para as discussões presenciais e virtuais.
  • Textos complementares: selecionados pelo professor para serem estudados em cada disciplina. Eles se configuram como leitura enriquecedora aos conteúdos.
  • Vídeo aula: resultado da gravação de aula pelos professores em um estúdio profissional. Finalizada sob o formato de DVD, ela possibilita o alcance mais aprofundado de informações sobre o assunto da disciplina já discorrido no fascículo.

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho estará a cargo de 01 (um) Coordenador de Curso, assessorado por 1 (uma) assistente de curso e pelo Colegiado de Curso. O coordenador deve ser docente da Universidade Estadual do Maranhão lotado no Departamento de Engenharia, e a assistente servidora da Universidade, lotada no Centro de Ciências Tecnológicas – CCT.

     A avaliação é entendida como um processo de acompanhamento do aluno em seu aprendizado, servindo também para reorientar o processo de ensinoaprendizagem quanto ao momento e à adequação dos materiais fornecidos, ao desempenho da tutoria, às orientações acadêmicas e à necessidade de materiais de reforço.

      Na Educação a Distância a avaliação deve propiciar reflexões e a transformação da prática profissional, não se constituindo, em um mero mecanismo para o desenvolvimento de capacidades. Requer, portanto, uma grande articulação e responsabilização de todos aqueles envolvidos nos processos de ensinar e aprender.

      A avaliação deverá, por conseguinte, se constituir num processo contínuo, cumulativo, sistemático e flexível e abranger as atividades desenvolvidas pelos estudantes nos momentos presenciais e a distância, bem como os recursos e métodos utilizados pelos professores e tutores no processo ensino-aprendizagem. A avaliação não pode ser entendida, portanto, como um simples processo de classificação de “aprovado” ou “reprovado”, mas, como uma possibilidade real de incentivar o estudante a buscar novas aprendizagens.

    Nesse contexto, a avaliação é concebida como parte do processo de produção do conhecimento, devendo considerar o desempenho do estudante numa perspectiva processual e contínua, que o avalie como ser criativo, autônomo, participativo e reflexivo. Assim, o processo de avaliação será desenvolvido ao longo de cada disciplina e de cada período, conforme determinado no calendário do curso, oportunizando o acompanhamento da aprendizagem de cada estudante.

      Serão utilizados mecanismos e instrumentos diversificados de avaliação de forma que possibilitem, ao máximo, o acompanhamento do desempenho do estudante nas diferentes atividades desenvolvidas. Considerando os recursos tecnológicos disponíveis para os cursos do UEMAnet, a avaliação pode ser efetivada como um processo contínuo na ambiência de ensino-aprendizagem. Assim, o planejamento da avaliação deverá propiciar a verificação contínua do progresso dos estudantes e as formas de suporte pedagógico a oferecer.

      Além disso, deve favorecer a tomada de decisões participativas, onde o professor, o tutor à distância e o tutor presencial possam refletir conjuntamente, e, com o próprio estudante, sobre os aspectos que precisam ser melhorados e/ou reforçados. O estudante deverá ter autonomia de estudo e domínio crescente dos conteúdos. Tanto o professor quanto os tutores devem facilitar e estimular as conquistas e o crescimento pessoal e profissional do estudante, exercendo o papel de mediador das aprendizagens.

Avaliação do Ensino-Aprendizagem

      A sistemática de avaliação acadêmica adotada no curso se desenvolve de acordo com o desenho metodológico do Núcleo de Tecnologias para Educação – UEMAnet, a partir de um conjunto de atividades e procedimentos que estarão presente durante todo o curso, incluindo um conjunto de atividades virtuais e presenciais.

a) Atividades de natureza virtual - Conjunto de atividades avaliativas expostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA. Propõe que o aluno realize tarefas e as envie ao tutor a distância dentro dos prazos estabelecidos. Constam de trabalhos de pesquisa, estudos independentes, colaborativos e produção acadêmica.

b) Atividades de natureza presencial - São diversas as formas de avaliar o estudante de modo presencial. Dentre estas, destacam-se:

  •  Prova Presencial: acontecerá no último final de semana do desenvolvimento da disciplina e será composta de questões objetivas e/ou dissertativas.
  •  Prova de Segunda Chamada: tem até três dias úteis após a avaliação presencial de sua turma para realizar a solicitação sobre provas de segunda chamada. Para isso, deve identificar-se sempre especificando o curso e turma e atentar para algumas informações indispensáveis à solicitação: data; nome da disciplina; nome do professor; nome do seu tutor à distância. 

      Quanto ao cálculo da nota nas disciplinas, as atividades virtuais são avaliadas pelo tutor à distância e todas as provas são corrigidas pela equipe de tutores a distância com o apoio do professor da disciplina.

      Para cada atividade avaliativa, seja de natureza virtual ou presencial, é emitida uma nota variável de 0 a 10 (zero a dez), considerando o peso (percentual) de cada uma delas. É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média igual ou superior a sete (7,0).

      A nota nas disciplinas é calculada considerando o peso de 40% para atividades avaliativas virtuais e 60% para provas presenciais.

      A Prova final é destinada somente para o estudante que não alcançou média igual ou superior a 7,0 na avaliação da disciplina cursada. A prova final envolve todo o programa da disciplina e é realizada após o encerramento do período letivo, em prazo fixado no calendário acadêmico. A escala é composta de notas variáveis de 0 a 10 (zero a dez) com peso de 100%.

      A revisão de notas é concedida ao estudante desde que seja solicitada ao Coordenador de Curso no prazo de 03 (três) dias úteis, contados da divulgação do resultado. Deverá ser realizada pelo Tutor a Distância, responsável pela sua emissão, em até 3 (três) dias úteis. Ratificada a decisão do Tutor a Distância responsável pela nota, cabe recurso à Coordenação do Curso, no prazo de 3 (três) dias úteis, a partir do conhecimento do indeferimento.

       Depois que for confirmada a validade do pedido do recurso, deve ser designada, pela Coordenação, uma comissão de 3 (três) professores, dotados de conhecimento na matéria objeto de revisão, da qual não faz parte o Tutor a Distância responsável pela emissão da nota em questão, e tem, a comissão, prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentar relatório à Coordenação do Curso, que se pronuncia no prazo de 10 (dez) dias úteis, em decisão final.

Avaliação Institucional

      A auto avaliação da UEMA constitui-se em uma experiência social significativa, orientada para a formação de valores e potencialização do desenvolvimento humano e institucional, pautada nos seguintes princípios:

a) Ética: a auto avaliação bem como todas as suas ações decorrentes deverá se pautar no respeito aos direitos humanos, na transparência dos atos e na lisura das informações, buscando permanentemente soluções para os problemas evidenciados. Portanto, deve fazer parte do cotidiano de todo processo avaliativo, construindo sua materialidade histórica e cultural, numa realidade concreta, pela intervenção de sujeitos sociais preocupados em defender um projeto de sociedade permeado por valores democráticos e de justiça social;

b) Flexibilidade: a auto avaliação deve ser aberta, de fácil compreensão dos seus procedimentos e resultados, além do respeito às características próprias de cada segmento. Fica assegurada no processo avaliativo a observância aos ajustes sempre que necessários às peculiaridades regionais e adaptabilidade ao processo de avaliação institucional. Assim, a auto avaliação propiciará oportunidades para aprender, criar, recriar, descobrir e articular conhecimentos, ou seja, criar perspectivas para educar e adaptar-se a uma realidade plural, contraditória e em constante processo de mutação;

c) Participação: o processo de auto avaliação deverá contar com a participação ampla da comunidade acadêmica em todas as suas etapas, abalizada no respeito aos sujeitos, considerando suas vivências e o seu papel no contexto da instituição. Constituise em um exercício democrático, com abertura de espaços para o diálogo com os diferentes interlocutores, assegurando a sua inserção desde a concepção e execução dos instrumentos de avaliação até a análise crítica dos seus resultados;

d) Excelência: o compromisso da UEMA com a qualidade das suas ações, processos e produtos, se estende, também à auto avaliação e aos seus resultados. Partindo da compreensão da avaliação como um processo sistêmico, a auto avaliação tem o propósito de entender o contexto institucional como um todo, buscando investigar a realidade concreta nos seus aspectos internos e externos, mediante coleta e interpretação de comportamentos sociais, garantindo que os seus resultados venham contribuir para a eficiência e eficácia dos serviços disponibilizados à comunidade;

e) Inovação: a auto avaliação deverá incentivar formas de enfrentamento de problemas que resultem em soluções criativas compatíveis com a realidade da instituição. As tecnologias de informação e comunicação estão sendo gradativamente incorporadas às práticas pedagógicas da UEMA, buscando a promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias. Dessa forma, metodologias mais interativas devem ser estimuladas e difundidas no seio da auto avaliação para provocar a quebra de estilos ortodoxos ou de acomodação;

f) Impessoalidade: a auto avaliação não deverá tomar como objeto de análise as pessoas enquanto indivíduos. Não são as pessoas que serão avaliadas, mas sim as estruturas, as práticas, as relações, os processos, os produtos e os recursos que constituem o saber/fazer da UEMA em função dos seus objetivos desejados;

Objetivos Geral: Desenvolver o processo de auto avaliação da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA com foco no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão, em conformidade com as dimensões da avaliação institucional, na perspectiva de subsidiar os realinhamentos necessários às diretrizes propostas pelas políticas institucionais e a consecução dos objetivos que lhe são próprios como universidade.

Específicos:

a) Sistematizar as informações advindas do processo de auto avaliação, socializando as com toda comunidade acadêmica e a sociedade;

b) Identificar nos ambientes internos e externos, fatores positivos e negativos que possam interferir na qualidade dos serviços prestados pelos vários segmentos da Instituição;

c) Produzir um sistema de informações quantitativas e qualitativas para o acompanhamento da trajetória de desenvolvimento da qualidade institucional;

d) Propor mudanças, objetivando a qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária;

e) Possibilitar a organização, catalogação e divulgação (interna e externa) da Instituição com vistas à identificação das áreas e da forma que estão sendo atendidas às demandas sociais;

f) Integrar as diversas iniciativas de avaliação existentes na IES no intuito de gerar informações válidas e confiáveis perante a coleta, análise e interpretação dos resultados;

g) Sensibilizar a comunidade acadêmica da necessidade e importância de se estabelecer um processo contínuo de avaliação na IES;

h) Subsidiar, com os resultados da auto avaliação, os processos de recredenciamento da IES e de regulação dos cursos e programas oferecidos.

      A abrangência dos objetivos propostos requer o desenvolvimento de um trabalho que integre os benefícios das informações quantitativas e qualitativas, garantindo-se a otimização dos resultados obtidos. Deste modo, a auto avaliação em seu sentido amplo deve ser assumida como instrumento de compreensão, análise, reflexão e debate, em torno da Instituição, tendo em vista tomar decisões que suscitem o seu crescimento e aprimoramento, enquanto promotora do desenvolvimento da sociedade na qual se insere.

      O Projeto de auto avaliação - 2016/2020 da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA apresentou os caminhos para a continuidade das ações avaliativas institucionais, pretendendo expandi-las e consolidá-las em observância as diretrizes emanadas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES e pelo Conselho Estadual de Educação do Maranhão-CEE, respeitada as peculiaridades institucionais e ao mesmo tempo se constituirá numa experiência de aprendizagem para toda a comunidade acadêmica.

      O processo de auto avaliação a ser desencadeado pela Universidade Estadual do Maranhão se constituirá numa experiência de aprendizagem para toda a comunidade acadêmica. No percurso da realização do processo exige-se o estabelecimento das condições relacionadas abaixo, consideradas prerrogativas fundamentais:

a) Comissão Própria de Avaliação - CPA/UEMA com autonomia e condições para planejar, coordenar e executar as atividades, mantendo o interesse pela avaliação, sensibilizando a comunidade, assessorando os segmentos quanto à divulgação, análise e discussão dos resultados e quanto à tomada de decisões sobre as providências saneadoras;

b) Compromisso da Administração Superior (Reitoria, Pró-Reitorias, Centro de Estudos, Diretores de Cursos, Chefes de Departamentos) em adotar a avaliação como instrumento de decisão dentro do seu planejamento estratégico. Os diversos Campi/Centros que compõem a estrutura da Instituição devem assentar as suas atividades baseadas nas informações levantadas através da auto avaliação; e

c) Comunidade acadêmica. Faz-se necessário para o alcance do sucesso a arregimentação de todos os atores para a responsabilidade e comprometimento para com a efetividade e o prosseguimento do processo avaliativo. O caráter formativo da auto avaliação deve possibilitar o aperfeiçoamento tanto pessoal dos membros da comunidade acadêmica quanto institucional, pelo fato de fazer com que todos os envolvidos se coloquem em um processo de reflexão e autoconsciência institucional.

      A auto avaliação abrangerá situações internas e externas. No campo da avaliação interna contemplará gestores, servidores docentes, servidores técnicoadministrativos e discentes. No que diz respeito à avaliação externa deverá contemplar os egressos, eméritos, parceiros, pais de alunos, colaboradores e a sociedade como um todo.

     O processo de auto avaliação inicia-se com o estudo do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI/UEMA 2016/2020 e das políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão administrativa da universidade, que constituirão parâmetros para as análises avaliativas. É necessário conhecer previamente os objetivos da instituição, sua missão, seus fundamentos pedagógicos, suas políticas de ensino, pesquisa, extensão, gestão de pessoal e outras, definidas nos documentos institucionais que serão analisados.

      Para contemplar a participação efetiva de todos os campi/centros, o processo de auto avaliação será realizado pelas Comissões Setoriais de Avaliação dos Centros de Estudos - CSA/CENTRO/UEMA. As comissões Setoriais de Avaliação dos Centros têm a atribuição de desenvolver o processo avaliativo junto ao Centro, conforme o projeto de auto avaliação da Universidade, respeitadas as orientações da Comissão Própria de Avaliação CPA/UEMA.

      As Comissões Setoriais de Avaliação dos Centros funcionarão como prolongamento da CPA/UEMA e devem criar estratégias adequadas à realidade local, no sentido de possibilitar a participação dos gestores, servidores docentes, servidores técnico-administrativos e de representantes da sociedade em todas as etapas da avaliação.

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