Projeto Político Pedagógico

O Licenciado em História é o professor que planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de História. Sua atribuição  central  é  a docência na Educação Básica, que requer sólidos conhecimentos sobre os  fundamentos  da História, sobre seu desenvolvimento e suas relações com as diversas  áreas; assim como sobre estratégias para a transposição do conhecimento histórico em saber escolar.

Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o licenciado elabora e analisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino de História, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em sua atuação, prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico.

O Licenciado em História trabalha como professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio; em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de educação não-formal, como organizações ligadas à ciência, educação e cultura; museus; centros de documentação e pesquisa; memoriais; bibliotecas históricas; arquivos e projetos de preservação da memória e do patrimônio cultural e natural; no turismo cultural; em empresas que demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria. 

Ao objetivar que o conhecimento histórico seja tratado como uma forma de pensar entre muitas, uma maneira de refletir sobre o passado e o presente, o a LDB, as Diretrizes Curriculares Nacionais e a Base Nacional Curricular Comum propõem que a História seja uma ferramenta de otimização da  compreensão das  experiências  humanas  e sobre o mundo em que se habita. Nesse sentido, o Projeto Pedagógico do Curso de História da Uema objetiva desenvolver competências e habilidades que se encontram consolidadas na Base Nacional Curricular Comum e em outras normas nacionais, expostas a seguir:

 

·            Reconhecer que diferentes sujeitos possuem percepções diferenciadas da realidade, estejam eles inseridos no mesmo tempo e espaço ou em tempos e espaços diferentes.

·            Selecionar e descrever registros de memória produzidos em diferentes tempos e espaços, bem como diferentes linguagens, reconhecendo e valorizando seus significados em suas culturas de origem.

·            Estabelecer relações entre sujeitos e entre sujeitos e objetos, e seus significados em diferentes contextos, sociedades e épocas.

·            Colocar em sequência, no tempo e  no espaço,  acontecimentos  históricos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas  e culturais, bem como criticar os significados das lógicas de organização cronológica.

·            Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições  em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

·            Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se

 

 

criticamente com base em princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

·            Descrever, comparar e analisar processos históricos e mecanismos de ruptura e transformação social, política, econômica e cultural.

·            Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

·            Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos próprios à produção do conhecimento historiográfico.

·            Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para interferir no cotidiano.

·            Desenvolver saberes para o uso das linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico.

·            Usar de forma competente a língua portuguesa para comunicar  e  estruturar o pensamento lógico e estético.

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A estrutura administrativa do curso compõem-se organização departamental (departamento de História e Geografia); com um chefe de departamento e secretário; um diretor de curso (que cuida da vida acadêmica dos alunos) e um secretário de  curso. Possui no seu quadro docente: 10 (dez) professores efetivos (sendo 5  doutores,  4  mestres e 1 especialista); e 07 (sete) professores substitutos (com contrato de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano, regulamentado por legislação estadual).

A autoavaliação institucional representa uma ocasião ímpar para a identificação  do nível de qualidade de atuação da UEMA como formadora de recursos humanos  e como propulsora do desenvolvimento do estado. A auto avaliação, levada a efeito em  uma universidade que persegue uma crescente qualidade nas suas ações cotidianas, necessita ser encarada tanto como um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico como um processo sistemático de prestação de contas à sociedade.

A necessidade de autoavaliação transcende a obrigatoriedade estabelecida  pelas exigências legais. Particularmente, nas universidades públicas, a  auto avaliação deve ser vista como instrumento único e indispensável para nortear, em especial, as obrigações da busca contínua da qualidade no desempenho acadêmico, do aperfeiçoamento do planejamento, da gestão universitária e do fortalecimento dos compromissos sociais. Administrar uma instituição de ensino com eficiência, justiça social e responsabilidade exige um conjunto de informações objetivas e confiáveis, capazes de oferecer à comunidade acadêmica uma  visão abrangente das peculiaridades  da instituição.

O relatório de autoavaliação da Universidade Estadual do Maranhão, ano 2016, foi elaborado em conformidade com as determinações da Nota Técnica INEP/DAES/CONAES nº 065, de 09 de outubro de 2014. Contou, na sua elaboração,  com a participação de 3.056 discentes de graduação ensino presencial, 291 discentes de graduação ensino a distância, 6 discentes de pós-graduação stricto sensu, 378 docentes e 264 servidores técnicos-administrativos, representando, do universo, 24,25%, 26,36%, 1,77%, 32,96% e 41,84%, respectivamente. As informações levantadas nos diversos segmentos da comunidade universitária possibilitaram à UEMA conhecer-se melhor.

 

 

É importante enfatizar que o trabalho apresentado é uma ação, entre muitas  que devem ser realizadas, para o avanço seguro e consistente do processo de autoavaliação. Os desafios são muitos e passam, obrigatoriamente, pelo  caminho da  autoavaliação que, com ações institucionalizadas, conduzirá ao aprimoramento da universidade.

No contexto da avaliação institucional é importante resgatar o percurso histórico da UEMA, que, na década de 1990, aderiu ao Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB). Os princípios que nortearam a proposta do PAIUB foram: globalidade, comparabilidade, respeito à identidade institucional, não premiação ou punição, adesão voluntária, legitimidade e continuidade. Desse modo, o programa acima orientou a elaboração do projeto de avaliação de cada universidade que desejava, voluntariamente, aderir ao PAIUB, como ocorreu com a UEMA. Em 1996, a UEMA institui uma comissão para elaboração do projeto de avaliação institucional. Realizou-se, no período de 14 a 16 de abril de 1998,  o  I  Encontro Uemiano de Avaliação, com a presença da Profa. Dra. Isaura Belloni, da UnB, consultora da UEMA para implantação do projeto de avaliação institucional, uma das maiores autoridades sobre avaliação do Brasil.

 

O projeto de avaliação institucional da UEMA foi então concluído e encaminhado ao Conselho Universitário, sendo aprovado pela Resolução nº 188/98 - CONSUN/UEMA. Em 2001, a UEMA despende esforços, mais uma vez, para executar o projeto de  avaliação institucional que, no parecer ad hoc, recebeu críticas, conquanto tenha sido reconhecido o esforço da instituição. A universidade acolhe as recomendações, e o programa de avaliação institucional da UEMA é reformulado.

 

Em 2005, para atender as exigências do SINAES, foi elaborada, sob a coordenação da CPA/UEMA, uma nova proposta de  autoavaliação  institucional aprovada pela Resolução nº 540/2005-CONSUN/UEMA, de 18 de maio de 2005. Desde então a UEMA tem direcionado algumas ações de avaliação institucional,  mas  com pouca expressão do uso dos seus resultados nas ações da universidade.

 

Ressalte-se que o projeto de avaliação institucional aprovado em 2015 atende o que determina a lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Registra-se, ainda, que a Universidade Estadual do Maranhão, por meio da Portaria nº 375/2015-GR/UEMA, de 06 de março de 2015, instituiu a atual Comissão

 

 

Própria de Avaliação, constituída por 11 membros, 10 como  representantes  dos diferentes segmentos da instituição, docentes, discentes e servidores técnicos- administrativos e 1 como representante da sociedade civil organizada.

 

Sobre as avaliações externas, o curso submete-se ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE. Quadro demonstrativo de  notas  do exame nos de 2008 a 2014.

 

Quanto à avaliação discente no Curso, os procedimentos e os critérios empregados são regulamentados em consonância com as Normas Gerais de Graduação estabelecidas na Resolução nº1045/2012 – CEPE/UEMA, de 19 de dezembro de 2012, e suas respectivas alterações:

 

•   A avaliação do desempenho discente é feita durante o desenvolvimento das atividades pedagógicas no período letivo;

 

•   O rendimento escolar é apurado pela frequência e aproveitamento em  cada disciplina;

 

•    O aproveitamento será apurado através de 04 (quatro) avaliações, devendo ser consideradas as 03 (três) maiores notas;

 

•   Os resultados das avaliações serão expressos em notas de zero a dez, admitindo-se o meio ponto, devendo a média final ser expressa em até a segunda  decimal;

 

•  Será considerado aprovado, no semestre, o aluno que obtiver média igual ou superior a sete e frequência mínima de 75% das aulas ministradas,  em  cada  disciplina.

 

Alguns processos de avaliação já estão institucionalizados  como  a avaliação de desempenho docente, operacionalizada pela PROG (Pró-Reitoria de Graduação), semestralmente. Ao final da disciplina os alunos avaliam as disciplinas e os professores em formulário específico, de maneira quantitativa, e qualitativa. Essa avaliação constitui elemento essencial para orientar os professores e fundamentar

 

 

análise e tomada de decisão da coordenação do curso. Os resultados dessas avaliações deverão ser retornados aos docentes para que eles possam analisar e se conscientizar da sua prática docente e aplicar esse conhecimento na reformulação de  sua  conduta  didática.

 

Assim sendo, o Curso com o propósito de ponderar a qualidade do ensino que oferece como garantia da efetividade acadêmica e social diante dos compromissos assumidos com a sociedade maranhense, submete-se a  um processo de  autoavaliação, que consiste em uma autorreflexão das políticas e ações nele implementadas.

 

Durante o período letivo, existe, também, a ouvidoria estabelecida pela coordenação, que busca, de uma maneira imparcial, a mediação dos possíveis conflitos existentes entre professor e aluno. A qualidade do corpo docente reflete-se no perfil de suas avaliações e na consciência da formação de estudante como professor,  analista crítico da realidade política, artística e cultural. Acredita-se que o envolvimento  do quadro docente na formação dos estudantes de graduação possa levar este curso a uma avaliação consecutiva máxima na prova do ENADE.

 

O ENADE é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Foi criado, juntamente com o Sistema Nacional de Avaliação Superior, pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Desde a sua criação, é um “componente curricular obrigatório”. Este processo substituiu o Exame Nacional de Cursos, que era um exame que tinha a função  de  avaliar  os  cursos  de graduação da  Educação  Superior  do  Brasil.  Ele  possuiu oito

edições   que   foram  realizadas   anualmente   pelo Inep entre   os   anos de 1996 e 2003.

Desde 2004, o Provão foi substituído pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.

O histórico de índices do curso no ENADE com nota quatro nos anos de 2008 e 2011; e três nos anos de 2014, refletem principalmente nas duas primeiras notas todo o empenho de um trabalho coletivo realizado entre o corpo docente e  discente,  que  envolve o tripé da UEMA em torno do ensino, pesquisa e extensão.

Já na nota de 2014, observamos com preocupação e com reflexões geradas principalmente no âmbito do NDE e colegiado de curso; uma curva  descendente  no  nível do alunado que recebemos nos últimos anos  da Educação Básica, principalmente  no aspecto cognitivo de leitura, compreensão e produção textual. Essa constatação tem

 

Fonte: e-MEC: Sistema de Regulação do Ensino Superior. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE. Quadro demonstrativo de notas do exame nos anos de 2008 a 2014.

 

 

gerado reflexões e proposições que direcionem metodologias de  trabalho em  sala  de aula que contribuam para a solução do problema diagnosticado.

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