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Banca de DEFESA: MARCIANE FURTADO FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIANE FURTADO FREITAS
DATA: 23/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

Respostas ecofisiológicas de Eucalyptus sob Inoculação de Ceratocystis fimbriata


PALAVRAS-CHAVES:

Ceratocystis fimbriata; Eucalyptus spp.; Ecofisiologia; Severidade.


PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O eucalipto é uma espécie de ciclo de crescimento rápido e bastante utilizada para a produção de celulose e papel. Nas últimas décadas a expansão do cultivo tem registrado um aumento agressivo de doenças em viveiros e nas plantações florestais. E uma das doenças mais graves que a cultura do Eucalipto vem enfrentando é a Murcha causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata. Este fungo, quando coloniza a planta, irá obstruir o sistema vascular, e como resposta a planta forma tilos, géis ou material fúngico, que irão promover o bloqueio físico dos vasos do xilema e aumentar a resistência ao fluxo de água das raízes às folhas, induzindo a planta a um estresse hídrico. Em decorrência disso, o funcionamento fisiológico da planta será afetado e seu crescimento reduzido, levando a planta a ter sintomas como murcha, cancros e podridão nas raízes, podendo chegar até a morte. Com isso, esse estudo objetivou avaliar as respostas ecofisiológicas de plantas de Eucalyptus spp. inoculadas com o fungo C. fimbriata. Os tratamentos utilizados foram os isolados LPF 1512, 1806, 1607, 1657, procedentes de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul, respectivamente, e um tratamento controle, utilizando apenas água destilada. Os isolados de C. fimbriata foram cultivados em placa de Petri preenchidas com meio de cultura BDA (200g de batata, 20g de dextrose, 17 g de Agar e um litro de água destilada), em incubadora do tipo BOD, a uma temperatura de 25 ± 1 °C e fotoperíodo de 12 horas, por 15 dias. Ao término do período de crescimento fúngico, foi realizado o preparo da suspensão para inoculação, adicionando 10 mL de água destilada e esterilizada nas placas com o crescimento fúngico. Com o auxílio de uma alça Drigalsk esterilizada, foi realizada a raspagem da superfície da colônia fúngica para a obtenção da suspensão dos esporos. A inoculação foi realizada nas plantas 60 dias após o plantio. Com auxílio de um bisturi foi feita uma incisão longitudinal na epiderme das plantas com aproximadamente 1 cm de comprimento e 0,2 cm de profundidade e a uma altura de três centímetros do colo das plantas. Sendo aplicados 500 μL da suspensão de conídios com uma pipeta automática. Após a inoculação realizou-se análises de crescimento, trocas gasosas, temperatura foliar e fluorescência da clorofila a. O estudo sugere que a resistência ao fluxo de água nos vasos do xilema, imposta pela colonização por C. fimbriata no clone de Eucalyptus VCC 795, independente do isolado utilizado, resultou em déficit hídrico nas folhas e acarretou numa redução das trocas gasosas, além de prejudicar o desempenho fotossintético, observado através das reduções na densidade de centro de reações ativos (RC/ABS) e no índice fotossintético (Pi), e todos esses mecanismos desencadeados resultaram em uma redução no crescimento das plantas. Além disso, a análise de severidade do fungo indica que dos isolados utilizados no estudo o LPF 1657 foi o que mais afetou a fisiologia e o crescimento das plantas do clone de Eucalyptus VCC 795, fato esse que foi comprovado pelos menores valores em altura, A, gs e E, nas plantas inoculadas com esse isolado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ERLEN KEILA CANDIDO E SILVA - UEMA
Presidente(a) - 844840 - FÁBIO AFONSO MAZZEI MOURA DE ASSIS FIGUEIREDO
Externo à Instituição - WEVERTON PEREIRA RODRIGUES - UEMASUL
Notícia cadastrada em: 30/11/2021 16:43
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