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Banca de DEFESA: JEOVANIA OLIVEIRA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEOVANIA OLIVEIRA LIMA
DATA: 08/09/2020
HORA: 09:00
LOCAL: ON-LINE
TÍTULO:

PLANTAS NATIVAS DO CERRADO MARANHENSE COM POTENCIAL FITORREMEDIADOR DE SOLOS CONTAMINADOS POR MANGANÊS E ZINCO


PALAVRAS-CHAVES:

Fitoextração; Metais Potencialmente Tóxicos; myracrodrun urundeuva; Tabebuia impetiginosa


PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Objetivou-se avaliar o comportamento de diferentes plantas nativas do Cerrado maranhense, ipê roxo
(Tabebuia impetiginosa) e aroeira (Myracrodrun urundeuva) na fitorremediação de solo contaminado por
Mn (II) e Zn (II) em condições de casa de vegetação. Foram realizadas coletas de solo em área preservada
no município de Imperatriz-Ma e feitas análises físico-químicas: pH em água e KCl, capacidade de troca
catiônica, teor de matéria orgânica ensaios de adsorção, cálculos de eficiência e análise da
biodisponibilidade dos mesmos. Os resultados indicaram que o solo tem características ácidas, tendência à
retenção de cátions, com baixa e média capacidade de troca catiônica, predominância de matérias
inorgânicas e minerais incorporados no solo e que os metais Zn e Mn tem alto teor de biodisponibilidade.
Para o experimento de fitorremediação foram produzidas mudas Tabebuia impetiginosa e Myracrodrun
urundeuva em casa de vegetação. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC), constituindo 12 tratamentos com 3 repetições, resultando em 36 unidades experimentais. Após período experimental foi feita a extração de metais das espécies, determinação de metais por Espectrometria de Absorção Atômica com Chamas (FAAS) e cálculos de Fator de bioconcentração (BCF) e fator de translocação (FT). As análises de variâncias para amostras independentes (ANOVA) foram obtidas, sendo as médias comparadas pelo teste t a 5% de probabilidade, as análises estatísticas foram realizadas no IBM SPSS Statistic. Dentre as espécies investigadas, T. impetiginosa apresentou uma produção de biomassa (parte aérea/raiz) maior que M. urundeuva no período de 25 dias. No período de 45 dias a biomassa da raiz foi maior em T. impetiginosa em solo dopado e a menor produção de biomassa foi verificada no grupo controle de M. urundeuva. Com relação ao teor de Mn na raiz, T. impetiginosa no período de 45 dias em solo dopado obteve a maior concentração do metal. Com relação ao T. impetiginosa, as concentrações de Mn apresentaram diferenças significativas na raiz da planta no período de 45 dias em solo dopado 130,74 mg kg-1. Na parte aérea, o Mn apresentou maiores concentrações em M. urundeuva no período de 45 dias em solo controle, 335,80 mg kg-1 e em T. impetiginosa no período de 25 dias em solo dopado, 256,10 mg kg-1. As maiores concentrações de Zn na raiz foram observadas nos períodos de 25 dias dos solos dopados das duas espécies, com absorção de 142,10 mg kg-1 para T. impetiginosa e 150,57 mg kg-1 para M. urundeuva. Na parte aérea a concentração de Zn foi maior na espécie M. urundeuva em solo dopado no período de 45 dias 398,97 mg kg-1. Para os FT e BCF, T. impetiginosa, apresentou eficiência em fitoestabilização e fitoextração para ambos metais. M. urundeuva teve comportamento fitoextrator no período de 45 dias de cultivo. No período de 25 dias em solo dopado M. urundeuva se comportou como fitoestabilizadora, retendo e imobilizando os metais no solo. As duas espécies estudadas apresentaram boa tolerância aos metais manganês e zinco nos solos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2462216 - ALINNE DA SILVA
Externo ao Programa - null - BRUNO LUCIO MENESES NASCIMENTO
Presidente(a) - 104.560.903-04 - JORGE DINIZ DE OLIVEIRA - UEMA
Notícia cadastrada em: 25/08/2020 19:26
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