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A institucionalização do sertão: um estudo da construção social sertaneja sob o viés da geograficidade na obra poética de Luiz Gonzaga
Espaço. Memória. Sertão. Luiz Gonzaga. Impressões.
Esta pesquisa tem como objetivo investigar a construção social sertaneja por meio de um espaço percebido pelo sujeito sob o viés da geograficidade na obra poética do compositor Luiz Gonzaga. Para tanto serão analisadas as letras das canções A vida do viajante (1963); No meu pé de serra (1946); A morte do vaqueiro (1963); Sequei os olhos (1983); Aboio apaixonado (1956); Asa branca (1947); A volta da asa branca (1950); Algodão (1953); Assum Preto (1950); Cidadão sertanejo (1983); Estrada do Canindé (1951); Gibão de couro (1957); Légua tirana (1949); Pau de arara (1952); Riacho do navio (1955) e Vozes da seca (1953), uma vez que a tessitura textual dessas composições articula a subjetividade da voz poética ao sertão como espaço de referência memorialística do sujeito, acionando suas impressões e recordações. Essa pesquisa, de base qualitativa e bibliográfica é sustentada pelo aporte teórico de Eric Dardel, Yi-Fu Tuan e Edward Relph com importantes contribuições de Durval Muniz de Albuquerque Júnior no que concerne ao estudo do sertão. Nesse sentido, serão abordadas as categorias de espaço, lar, paisagem, lugares distantes e revividos. Espera-se, assim, demonstrar o entrecruzamento entre a produção artística de Luiz Gonzaga e seus parceiros com o lugar assumido pelo sertanejo no imaginário popular.